Suspeito da morte da prima de Filipa Nascimento aguarda julgamento em liberdade. Foi Francisca de Magalhães Barros, ativista pelos direitos das mulheres, que partilhou a notícia. Com indignação, a ativista pede providências contra o homem que proferiu o golpe em Joana Nascimento.
“Esperamos que o senhor juiz ou juíza se responsabilize por este indivíduo. Já que pelas outras queixas todas nenhum se responsabilizou. Agora voltam a mete-lo na rua. Sem palavras para tamanha gravidade, crueldade e absoluto nojo.”
Francisca escreve ainda: “Dia 25 de Novembro, de forma diferente irei gritar porque todas somos Joanas. Para a família, para a Filipa, para a mãe e pai, para todos os que são sempre afectados por este terrorismo familiar: desejo força, muita força para enfrentarem o monstro que fingiu amar, depois insultou, para depois matar.”
De acordo com o jornal “Correio da Manhã”, o suspeito da morte da prima de Filipa Nascimento apresentou-se na GNR dois dias após o crime. Sendo assim, está identificado pela Polícia Judiciária, mas não foi preso porque ainda não saíram os resultados da autópsia ao corpo da vítima. Espera-se que a direção do golpe no pescoço de Joana indique se o agressor tinha a intenção de matar.
Família quer processar Hospital de Portimão
Recorde-se que Joana Nascimento, de 26 anos, morreu na última sexta-feira, uma semana depois de ter sido esfaqueada no pescoço ao sair de casa, em Lagoa. De acordo com o jornal “Correio da Manhã”, a rapariga estava a sair de casa quando tudo aconteceu. Depois de a terem esfaqueado, ainda conseguiu fugir do local e pedir ajuda. Foi para o hospital e chegou a ter alta. Entretanto, uma semana depois, morreu vítima de uma infeção na traqueia, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Sendo assim, segundo o “Correio da Manhã”, a família da jovem quer processar o Hospital de Portimão. Isso porque a jovem recebeu alta horas depois do crime, apenas com uma medicação. Sendo assim, a família acredita que Joana também sofreu negligência médica.
Sobre o tema, a ativista Francisca de Magalhães Barros escreve ainda. “Ao que parece houve negligência médica mas ANTES DISSO houve uma tentativa de homicídio. Portanto se não é um culpado, são no mínimo dois!”
Francisca de Magalhães Barros, ativista pelos direitos das mulheres e das crianças já se manifestou anteriormente sobre tudo o que aconteceu. “A Joana morreu hoje com uma infeção na traqueia mas não foi isso que a matou”, escreveu primeiramente. Em seguida, prosseguiu: “Foi o homicida que está a fugiu. Aquele que ela já tinha feito inúmeras queixas. A Joana tinha 25 anos, será que preciso de repetir? Ela não morreu por uma infeção. A Joana morreu esfaqueada. Ele fugiu. Ou escondeu-se”.