Tem apenas 31 anos e a sua vida profissional foi quase toda dedicada ao teatro, mas herdou o papel que foi de José Wilker na versão original de “Gabriela”. “Arrepia-me estar a fazer uma obra destas, participar de um remake de um livro que já é uma obra-prima. Fiquei muito feliz e emocionado”, conta Mateus Solano, durante uma entrevista nos estúdios da TV Globo, no Rio de Janeiro, Brasil. Confessa ter saudades do teatro, mas a falta de financiamento levou-o a adiar um projeto. “A visibilidade de uma novela como esta vai ajudar–me a conseguir parceiros que acreditem na peça. Fora isso, é uma superpersonagem”, diz sobre o seu papel. “Fico feliz por a Globo me confiar uma personagem tão importante e tão cheia de nuances. Porque, apesar de ser um bonitão, um galanteador, ele tem uma série de camadas”, acrescenta. O ator conversou com o colega José Wilker e ficou a saber mais sobre o “contexto daquela época e sobre o que o realizador da novela original decidiu fazer”. E o que foi mais difícil fazer: os gémeos Miguel e Jorge de “Viver a Vida” ou Mundinho Falcão em “Gabriela”? “Os gémeos são inesquecíveis. Trabalhei muito, mas deu-me jogo de cintura, ensinou-me muito sobre televisão”, responde Mateus Solano, concluindo: “Cada personagem tem a sua delícia e identifica-se com o que vivo no momento. O Mundinho surge numa altura em que estou a descobrir a minha maturidade, a estabelecer-me como ator e homem. Ele vem ensinar-me essa postura, essa certeza do que eu quero e de que vou lutar por isso”.
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|Mateus Solnado adora o papel de Mundinho Falcão em “Gabriela”
O ator fala com grande orgulho do seu papel em “Gabriela”