Depois de quase dez anos como um dos rostos principais da estação pública, o apresentador regressa à casa onde conquistou o carinho e admiração do público. João Baião, de 50 anos, retorna à SIC e confessa-se muito entusiasmado com os novos desafios que o esperam. O rei da alegria e da boa disposição está ansioso pela estreia do seu novo programa, “Sabadabadão”.
Está de volta à SIC. Como se sente com este regresso?
Confesso que estou muito entusiasmado e expectante. Vai ser uma grande mudança na minha vida e rotina diária. Foi estranho voltar a entrar nas instalações da SIC e rever pessoas que já lá estavam quando me fui embora. No fundo, parece que nunca saí. Sabe muito bem regressar.
Aceitou prontamente o convite que lhe foi feito?
Foi uma decisão que levou muito tempo a ser tomada. Julgo que cerca de cinco meses.
O primeiro projeto será um programa aos sábados à noite em dupla com a Júlia Pinheiro…
Sim! Tenho um carinho e uma admiração enormes pela Júlia. Adoro-a! Já estamos a trabalhar no nosso programa, “Sabadabadão”, que estreia dia 10 de maio.
O que é que as pessoas podem esperar?
É um programa em direto, especialmente feito para toda a família. É muito divertido, cheio de surpresas e com muita animação. Tenho a certeza de que todos os telespectadores vão adorar. Ninguém pode mesmo perder!
Entretanto, vai entrar também como ator na próxima novela da SIC?
Quero muito continuar a conciliar a apresentação com a representação. Em relação à novela, se acharem que existe uma personagem que possa ser indicada para mim, assim a farei. Mas confesso que ainda não sei pormenores sobre isso. Para já, estou focado no “Sabadabadão” aos sábados à noite. Estou radiante e bastante ansioso!
Apresentou o último “Praça da Alegria” no dia 24. Foi difícil despedir-se da RTP e, especialmente, da sua colega e amiga Tânia Ribas de Oliveira?
(Pausa) Foi duro! A minha amizade com a Tânia não acabou nem acabará. Ela continua a ser uma pérola na minha vida. Gostamos muito um do outro e isso não acaba nunca.
Três dias depois terminou o espetáculo “Grande Revista à Portuguesa”, no Teatro Politeama.
Foi uma semana intensa e difícil, com muitas despedidas. Ainda tenho o coração pesado. Adorei voltar a pisar o palco num espetáculo do Filipe La Féria, trabalhar com pessoas que adoro, como a Marina Mota e a Maria Vieira, entre tantas outras cheias de talento. 2013 foi um ano de entrega. Adorei voltar ao teatro.
O seu desempenho valeu-lhe uma nomeação para o Globo de Ouro como Melhor Ator de Teatro. Qual é o sentimento?
Nunca trabalhei em função dos prémios. Não é isso que me motiva. Mas fico muito feliz. Não deixa de ser uma honra ser nomeado ao lado de atores tão talentosos como é o caso do João Perry.