É, por norma, uma pessoa reservada e que raramente fala da sua vida pessoal. No entanto, numa entrevista a Rita Ferro Rodrigues,
Margarida Vila-
-Nova, 31 anos, abriu o coração. Falou da sua ida para Macau, da proximidade com os filhos e do marido, Ivo Ferreira. Emotiva, a protagonista de “Mar Salgado” afirma que os seus dois filhos, Martim, 6 anos, e Dinis, de 3, habituaram-se à vida familiar em Macau e que gosta de viajar com os rebentos:
“Adoro os meus filhos. Adapto-me a eles e eles adaptam-se à minha vida. Andam sempre comigo e viajamos muito de mochila às costas, com as motas, os capacetes e a autocaravana”. No entanto, a atriz revela que não dispensa o tempo com o seu mais-que-tudo.
“Não deixo de fazer nada por causa das crianças, as escolhas é que são outras. Agora também gosto muito de sair sem eles… não consigo ser uma boa mãe se não for uma boa mulher, atriz e empresária. Preciso de me sentir completa em todos os sentidos.”
Casada com Ivo desde 2008, Margarida não poupa elogios à sua cara-metade:
“Tenho um orgulho enorme do meu marido. Um grande respeito, amor e muita dedicação. Dá muito mais trabalho investir numa relação do que saltar fora”. A atriz admite que nem sempre tem um feitio fácil, mas o facto de saber que todos os dias vai voltar para o seu lar e para aqueles que mais ama faz dela uma pessoa mais feliz.
“Todos nós somos caprichosos e mimados. Não sou exceção. Voltar a casa é voltar ao meu marido e aos miúdos. O sentido casa pode ser em qualquer lado.Passo 12 horas a gravar, mas sei que quando chego a casa tenho um cabrito à minha espera. Estou sempre bem–disposta porque sei que ao final do dia vou voltar ao meu lar.” Margarida explica ainda o porquê de ter decidido mudar a sua vida para Macau:
“Eu e o Ivo sentimo-nos livres lá. Decidimos que íamos mudar de país porque este não nos chega, os projetos não chegam…”
A protagonista da novela do horário nobre da SIC admite ainda que houve uma altura em que se sentiu “deslocada” no mundo das artes:
“Sinto-me uma sobrevivente dentro do meio e da estrutura em que cresci. Sempre me senti deslocada e que não fazia parte de lado nenhum”. Margarida Vila-Nova desvenda o seu grande lema de vida:
“Obrigo-me a ser feliz. É assim que levo a vida”.