Magoada com os rumores que a apontam críticas à sua conduta profissional, Andreia Rodrigues decidiu quebrar o silêncio e reagiu nas redes sociais:
Ao longo do meu curto percurso de mais de 7 anos de televisão, já trabalhei com dezenas de pessoas, de diferentes equipas, em diferentes horários, já apresentei ou coapresentei mais de 500 programas, com duas, três e até num grupo de cinco apresentadoras e nunca ninguém me acusou de antipatia, de sobranceria ou de tentar prejudicar os meus colegas, como cobardemente me apontam as tão úteis “fontes próximas”, que nunca ninguém sabe quem são, mas que servem sempre para criar uma realidade conveniente aos interesses de alguém. Respeito os meus colegas e sempre soube o espaço que me pertencia. Quem comigo trabalha ou trabalhou sabe que sempre me dei bem com a maioria das pessoas com quem trabalhei (independentemente de que lado da câmara estivessem), claro que divergi e dialoguei, convenci ou condescendi, como acontece quando pensamos pela própria cabeça.
Para que fique claro, como me dou tão bem com a equipa que faz o Grande Tarde, não acredito que a acusação velada de altivez, de mal tratar as pessoas ou de “nariz empinado” – logo eu que tenho um narizinho – tenha partido de algum deles, na verdade isso pouco importa, mas é claro que há uma intenção de perturbação exterior e cobarde de me afectar a mim e por consequência o programa.
Admito que nem todas as pessoas apreciem o meu estilo de apresentação, não trabalho para a unanimidade, sei que estou em processo de aprendizagem e de evolução, num registo diferente em relação à maior parte dos trabalhos que fiz, mas também sei, sem falsas modéstias, reconhecer em que momentos tenho estado bem. Sei que é impossível ser-me apontada falta de preparação para os temas, para as entrevistas ou reportagens ou de não receber condignamente os convidados do programa, seja quem for, de defender e prestigiar o bom nome da SIC, procurando ter bom senso na gestão das emoções e de tons tão díspares ao longo de um programa deste género em direto. Ninguém me pode acusar de falta de entrega e de não cumprir o que me é solicitado antes, durante e depois do programa pela coordenação ou realização do programa, aliás tal como acontece com os meus dois colegas de apresentação. Nenhum de nós anda a contar quantas perguntas é que cada um faz. E quem acha que as coisas se processam dessa forma ou age com maldade ou não se dá ao trabalho de sequer ver o programa. Fazemos o que melhor serve os interesses daquilo que é definido para cada edição. E estamos todos a remar para o mesmo lado. Cada um com a sua personalidade, com as quais procuramos que haja complementaridade.
Posto isto, é curioso que logo me venham acusar de algo que é impossível de provar, não só por ser mentira, mas porque são ofensas sem rosto, cobardes, que apontam diretamente ao carácter e visam denegrir um percurso em que caminhei com as minhas próprias pernas. Já chega a ser ridículo de tão óbvio e recorrente – para não dizer machista – que não me seja creditado o produto do meu esforço e desempenho, como se os espectadores vissem o Gosto Disto, o Cante se puder ou o Grande Tarde em função de outra coisa que não aquilo que se vê.
Não nego que estas maldades têm a capacidade de perturbar, assim um bocadinho como o cheiro podre do lixo que nos causa náuseas. Pelos vistos, como me diz alguém: “faz parte”, “aguenta”, “não respondas”, “quem não deve não teme”. Certo, é tudo isso. Mas há um momento em que é preciso dizer CHEGA. Falta cola ao rótulo que me querem colar. Não sou assim, nem vou aceitar que passem de mim uma imagem errada, nem eu sou o lobo mau, nem existem já capuchinhos vermelhos. Agradeço críticas, sugestões, e chamadas de atenção, mas em relação a coisas que eu tenha feito. Acreditem no que me ouvirem dizer ou me virem fazer, não acreditem naquilo que dizem que eu disse ou fiz. É só o que peço”.
Perante este testemunho, foram muitos os fãs da apresentadora de “Boa Tarde” que quiseram demonstrar o seu apoio.