Inês Castel-Branco esteve recentemente no programa das tardes da SIC “Júlia”, onde fez uma confissão dura. Em conversa com Júlia Pinheiro, a atriz deu a conhecer que já passou por dois abortos espontâneos. Num relato sincero e comovente, a estrela falou sobre este tema e mostrou-se indignada por perceber que se trata de um assunto pouco abordado, tendo em conta que muitas mulheres passam pela situação e sofrem em silêncio.
“Desde o momento em que decidi que ia tentar ser mãe até ao Simão nascer passaram muitos anos e tive duas gravidezes que não correram muito bem. Depois descobri que tinha um problema congénito e fui operada e aí veio o Simão, finalmente“, começou por dizer, admintindo que teve dificuldades para ser mãe. “É uma dor no silêncio”.
Mãe de Simão, de nove anos, Inês Castel-Branco recorda a culpa que sentiu por ter tido problemas em cumprir o sonho da maternidade: “Há uma dose de culpa muito grande porque achas que foste tu, que foi por causa do desporto que fizeste, o cigarro que fumaste, o copo de vinho que bebeste… É duro passar por isto”.
E mesmo quando as notícias que chegaram foram as desejadas, a atriz conta que não viveu a gravidez como imaginara que iria viver. “Nos primeiros três meses achei sempre que o ia perder, depois os outros a seguir o único sentimento que tive foi uma fome desgraçada. Não estava muito feliz, achei que ia ser mais feliz a minha gravidez. Comi muito e engordei muito, 33 quilos. Quanto mais engordava mais infeliz ficava…”, recorda, para de seguida contar que o nascimento de Simão lhe trouxe a alegria esperada: “No segundo em que ele nasceu tudo mudou. Já nada é triste, estás gorda, mas não faz mal”.
Atualmente, a atriz lamenta não ter conseguido ter mais filhos: “Adorava dar-lhe um irmão ou uma irmã. Acho que viver sem irmãos é uma seca.É o meu grande desgosto em relação a ele, não lhe ter dado um irmão”.