Serena e mais feliz do que nunca! É assim que está Cláudia Vieira e é de sorriso nos lábios que fala sobre esta experiência que tem sido gravar “O Noivo é que Sabe”. Admite que se devia ter preparado ainda mais, mas não esconde estar na sua praia. Custam as saudades das filhas, mas a emoção de as ver juntas supera tudo.
Está de volta aos ecrãs em “O Noivo é que Sabe”.
Como é que se preparou?
Na verdade não me preparei muito. No primeiro casamento senti logo que devia ter feito uma pesquisa dos passos todos. Estou ali num papel de anfitriã e também de convidada, mas não deixo de estar num programa em que duas pessoas estão a casar-se e convém saber os passos. E, no primeiro casamento que fizemos, deparei-me com uma situação: não sabia como era a história do bolo, se cortavam os dois a fatia, se cruzavam as mãos… Disse aos noivos que deviam cruzar os braços a partir o bolo e não é assim. É só no brinde com o champanhe (risos). Aquilo que me foi passado quando me fizeram o convite foi para ser eu própria e levei isso à letra, não me esquecendo que estou a fazer um programa de televisão… Muitas vezes, quase me esquecia que as câmaras estão ali e estava realmente a saber a história daquelas duas pessoas. E este programa demonstrou ter muito de reality, pessoas reais com situações imprevistas a acontecer no momento e irmos atrás disso tudo. Sabendo que podia ser eu, senti uma liberdade muito grande.
E ficou com vontade de se casar?
Sei que há quem adorasse que dissesse que sim, mas não (risos). Não me enjoei de casamentos, nem me fartei, e com alguns casais há sempre um momento em que me emociono. Acontecia na minha vida pessoal, quando algum casal amigo ou familiar se casava: ficava emocionada por aquilo que estão a partilhar, a viver. Essa é a parte mágica do casamento para mim. Fico sempre emocionada. O casamento não me é, de todo, indiferente. E quando digo que não me quero casar é porque não acho necessário, não queria organizar tudo…
Mas podia deixar o noivo fazê-lo. Deixava o seu namorado, o empresário João Alves, organizar o vosso casamento?
O João é uma pessoa muito organizada, muito metódica, com muito bom gosto, atento ao que eu gosto e por aí fora. Embora nunca tenha sido um tema de conversa, porque nunca esteve nos nossos planos casarmos, ele não saberia se eu idealizava casar-me numa quinta, numa praia ou a saltar de pára-quedas… Ele não faz ideia, mas, por outro lado, acho que ele iria preparar tudo com muito bom gosto. Sou preguiçosa nessa parte de organização e adorava, caso fizesse parte dos nossos planos, que ele organizasse. Por isso, deixava-o organizar, sim (risos).
E se fosse num local fora do normal?
Nunca pensei sobre isso, mas uma das coisas que acho que seria interessante era não ser numa quinta, num local tradicional. Não acho a praia um local absurdo, mas sim muito especial para um casamento, bem como uma decoração à maneira. Não era só ter ali umas florzinhas (risos). A fazer um casamento não será simples: terá de ser um festão! É um dia. E quando uma pessoa decide casar-se julga que é para a vida.“Aquilo que mais me fascina é ver as minhas filhas a interagirem uma com a outra”.
Já sentia falta de trabalhar?
Sim. Se não tivesse surgido o programa, e se tivesse sido só a partir de setembro, não me teria chateado, porque tenho sempre muitos amigos e família com quem me ocupar durante o verão. Sempre que me era permitido ia dois ou três dias descansar, até porque tinha de tentar compensar. Era um bocadinho ir buscar energia às fontes certas, que são os meus. Mas, por outro lado, estava com muitas saudades do ritmo de trabalho. Sou muito apaixonada pelo que faço, muito dedicada, embora me ocupe sempre porque não sei o que é isso de não ter nada para fazer. Esse é o ritmo que imponho à minha vida e não é um sacrifício. É o meu estado natural.
Com a Caetana tão pequenina não custou mais?
A verdade é que com a Maria regressei muito mais cedo. A Caetana já tinha 7 meses quando o programa arrancou. Desta vez não levei a bebé… há que aprender. A Maria andava sempre a reboque, a Caetana ficou mais por casa, até porque vivemos uma quarentena. Há coisas que a vida nos ensina.
Emocionou-se com a reação dela ao ver a sua estreia no programa?
Como não? Emociono-me muito ver a reação delas as duas juntas. Aquilo que mais me fascina é ver as minhas filhas a interagirem uma com a outra. A paixão que a Maria tem pela irmã, o vibrar da Caetana com a Maria… É assim o meu momento alto do dia. A Caetana agora já reage a muita coisa; até aqui era só um bebé que come e dorme e nada mais. Era um bebé pequenino e deliciosa por ser tão pequenina… A melhor fase, para mim, é quando começam a reconhecer, a saber quem é a mãe, o pai, a irmã, os cães…. É, realmente, muito especial.