Na noite da última segunda-feira, dia 2 de novembro, depois do Primeiro Ministro António Costa e do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa falarem na intenção de decretar um novo Estado de Emergência em Portugal, Catarina Furtado manifestou-se nas redes sociais sobre a pandemia de covid-19.
A apresentadora da RTP fez um apelo aos portugueses para que respeitem as medidas de contenção do novo coronavírus, e mostrou-se preocupada com as consequências que um novo confinamento podem trazer a certos setores da sociedade.
“Existe uma pandemia. Ninguém pode negar. Vamos ser sensatos. Vamos cumprir e ao mesmo tempo espalhar optimismo porque não podemos ficar dentro de uma bolha de tristeza, medo, insegurança, desconfiança, discriminação”, começou por escrever Catarina. “Vamos ter os cuidados que nos aconselham para não colocar em risco as vidas sãs mas também todas as outras, de pessoas que já estão doentes com diferentes patologias e que devido à pressão na área da saúde, por causa do Covid, ficarão em risco.”
Catarina Furtado então falou sobre a necessidade de readaptação ao “novo normal”: “Vamos encontrar maneiras de fazer diferente. Já vi tanta gente, em Portugal e no Mundo, a adaptar-se a condições tão mais exigentes e indignas. Onde os seus direitos e liberdades são permanentemente violados. Que não se comparam com o colocar sempre a máscara, circular o mínimo possível, higienizar as mãos, utilizar as tecnologias para evitar deslocações.( mesmo ao nível da saúde) e manter a distância social.”
A apresentadora também pede a ajuda da população para superar a crise. “Mas não vamos deixar de viver e de espalhar amor e solidariedade, apoiando, se possível, quem mais sofre o impacto, a todos os níveis, desta crise. Isso é mesmo o mais importante!”
“Há alguma desordem no sistema, nas informações com contradições, há. Mas temos de fazer a nossa parte, e quando o fazemos, sentimos uma extraordinária sensação!”, escreve Catarina, que agradece os profissionais de saúde pelo trabalho durante a pandemia, e termina a defender o setor da cultura, que foi um dos mais afetados pelas restrições durante a pandemia: “Obrigada aos profissionais de saúde que poēm uma pausa nas suas vidas para cuidar das nossas. Ah!!! E só para relembrar: a CULTURA É SEGURA!!”
Recorde-se que no sábado, dia 31 de outubro, o governo divulgou novas medidas a serem implementadas a partir da próxima quarta-feira, dia 4 de novembro. O dever cívico do recolhimento domiciliário é uma das medidas aplicadas aos 121 concelhos com maior número de casos, mas espetáculos culturais devem continuar a acontecer e estão incluídos na lista de exceções para circulação.