Na última quarta-feira, 19 de maio, Ana Garcia Martins esteve frente a frente com Manuel Luís Goucha para uma conversa intimista. A comentadora de “Big Brother” foi pela primeira vez ao programa da tarde da TVI, e depois da entrevista, na manhã desta quinta-feira, dia 20, partilhou com os seguidores que há dois meses havia recusado o convite. “O convite para ir ao programa veio ali no final de Março e, na altura, disse que não. Queria muito, claro, é uma honra poder ser entrevistada pelo Manuel Luís, mas não me sentia capaz.”
“A Pipoca Mais Doce” revelou então os motivos que a fizeram recusar o convite. ” Porque ou ia mostrar uma versão muito fragilizada de mim ou ia ter de fingir que estava incrível, e não me apetecia nenhuma das hipóteses. Acho que um dos piores lados desta coisa de ser (mais ou menos) figura pública é esse, exigirem-nos timings que, muitas vezes, não são os nossos. Exigirem-nos explicações que, muitas vezes, ainda nem sequer conseguimos dar a nós mesmos, quanto mais aos outros”, escreveu. Recorde-se que Ana Garcia Martins havia recém revelado a separação do então marido, Ricardo Martins.
“Quando aceito dar entrevistas destas, mais intimistas, quero sempre ir por inteiro, de coração aberto. Não fazia ideia do que seria perguntado e isso deixa-me sempre um bocadinho inquieta, mas gosto de saber que me sinto confortável para falar sobre qualquer assunto, de forma honesta e desprendida. E neste momento sinto, e por isso aceitei quando surgiu um novo convite.”
Ana Garcia Martins ainda agradeceu aos seguidores pelo apoio: “Não consigo responder a todas as vossas mensagens, li grande parte delas e tocaram-me muito (não de uma forma marota, calma). Partilharam comigo histórias sobre fé, sobre a perda de familiares, sobre separações, sobre vários dos temas que eu falei na entrevista mas, sobretudo, disseram-me que gostaram de ver “uma outra Ana”, sem aquela camadona toda de sarcasmo que uso sempre para me defender. Não me é fácil falar de mim, é um exercício que ando a aprender a fazer (70€ de terapia por semana, meus amigos, é uma renda), mas é bom ir percebendo que coisas boas acontecem quando assumo que há um pequeno coração a bater no sítio onde muita gente acha que só há um cubo de gelo (coisa que seria tecnicamente impossível, porque o gelo derreteria ali enfiado entre os pulmões, mas tudo bem, sejam burrinhos à vontade). Pronto, isto tudo para agradecer o vosso feedback, os vossos abraços virtuais (graças a Deus, não tentem abraçar-me ao vivo) e dizer que batem forte cá dentro. Tenham um dia bom, minhas panquecas sem glúten.”