Seis volumes e um apenso compõem o processo em que se pretendem apurar as responsabilidades no acidente que resultou na morte de Sara Carreira, feriu Ivo Lucas, deixou traumas em todos os intervenientes e muitos danos em bens materiais.
Ao longo das páginas constam os depoimentos dos quatro arguidos: Ivo Lucas, Cristina Branco, Paulo Neves e Tiago Pacheco. Também fazem parte as declarações das testemunhas que ajudaram o Ministério Público a fundamentar a sua decisão, nomeadamente as de António Silva, militar da GNR; Nuno Lopes, militar da GNR; Joaquim Barbeiro, o bombeiro que parou para ajudar as vítimas; Helena Oliveira, sua mulher; João Gonçalves, um condutor que parou; Margarida Costa e Marco Baptista, um casal de veterinários que parou para prestar auxílio; Paula Contreiras, condutora que ligou para o INEM; Patrícia Frias, condutora que parou para prestar auxílio; Carolina Amaral, passageira que seguia com Tiago Pacheco; Nuno Rocha, companheiro e dono do carro em que seguia Cristina Branco.
Dos autos por nós consultados consta também o relatório da autópsia de Sara Carreira – ao longo de nove páginas, são descritos os ferimentos que a jovem sofreu, concluindo-se que a sua morte se deveu às “lesões traumáticas craniomeningoencefálicas, faciais, toracoabdominopélvicas, raquimeningomedulares cervical e lombar e dos membros descritas”. O processo conta ainda com os relatórios de análise ao piso, às condições atmosféricas, relatórios de peritagem das várias viaturas envolvidas, detalhes dos seguros das mesmas e centenas de fotografias. As imagens, captadas momentos após o acidente, que envolvem os veículos acidentados são chocantes e dão conta do cenário aterrorizador que se viveu naquele final de tarde de 5 de dezembro.
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