A entrevista de Cristiano Ronaldo a Piers Morgan continua a fazer correr muita tinta. A emissão da primeira parte da conversa foi, como se esperava, bombástica. Mas, para hoje, a segunda metade, espera-se mais. CR7 está imparável. É verdade que o jogador não poupa críticas, mas por outro lado também elogia e agradece.
Fique a par dos depoimentos mais marcantes da primeira parte desta entrevista:
A entrevista de Cristiano Ronaldo – Lidar com as críticas
“Toda a gente sabe que a imprensa me quer na primeira página. Vão vender mais, o interesse será outro… Estou habituado a isso. Tenho 37 anos e aprendi muitas coisas. Quando estás no topo da onda não te apercebes de algumas coisas, por isso gosto de ter fases más para ver quem está do meu lado e quem me quer criticar. As pessoas só querem trazer negativismo e nos últimos quatro meses… Não percebo a razão de tanta crítica. Até a imprensa portuguesa me critica. Não entendo mas acredito que se deve a inveja. O Rooney há seis meses esteve em minha casa com os seus filhos e convidou o Cristianinho para jogar futebol. Uma coisa boa que tenho é não gostar de ler. 90% da imprensa é lixo. Não dizem a verdade e estão constantemente a mentir e a atacar-me a mim e à minha família.”
A entrevista de Cristiano Ronaldo: Erik ten Hag
“Conhecia-o um pouco pelo que fez no Ajax…”
A entrevista de Cristiano Ronaldo: Georgina
“É uma mulher muito forte e ajudamo-nos um ao outro. Passou por dificuldades quando era mais nova. Nasceu na Argentina e teve alguns problemas familiares. Viveu sozinha e é muito madura para a idade que tem. Ajuda-me muito e puxa-me para cima quando estou mal. Estou muito satisfeito por tê-la ao meu lado. Casamento? Não penso nisso agora, não está nos meus planos, mas no futuro…”
A entrevista de Cristiano Ronaldo: morte de um dos filhos no parto
“A pior fase da minha vida desde que o meu pai morreu. Foi duro. Eu e a Georgina passámos por momentos muito difíceis. Porquê a nós? Não percebíamos. E o futebol não parou. Muitas competições. Passar por isto foi a fase mais difícil da minha vida. Foi muito duro. Foi a primeira vez que me senti feliz (pelo nascimento do outro gémeo) e triste ao mesmo tempo. Não sabia se sorria ou chorava… Foi uma grande confusão de sentimentos. As cinzas estão comigo, tal como as do meu pai, e vou guardá-las para sempre. Estão ao lado do meu pai, numa pequena capela que temos em casa. Se falo com eles? Sim, a toda a hora.”
A entrevista de Cristiano Ronaldo: o regresso
“Foi muito difícil mas, como sempre, tive o apoio da minha família. A Georgina mandou-me jogar e ajudou-me a esquecer um pouco a situação. Treinos, jogos, Seleção Nacional… Não há um minuto para parares e pensares no que está a acontecer, mas foi bom. Ajudou-me.”
A entrevista de Cristiano Ronaldo: reações à tragédia
“Não esperava que os adeptos do Liverpool cantassem o You’ll Never Walk Alone no jogo seguinte. Recebi uma carta da família real… Fiquei muito surpreendido. Inacreditável. Respeito imenso o povo inglês, têm sido fantásticos comigo. Foi espetacular a forma como me trataram nessa altura. Obrigado.”
A entrevista de Cristiano Ronaldo: a razão desta conversa
“Penso que é a altura de dizer algo. Os adeptos são a coisa mais importante do futebol e estiveram sempre do meu lado.”