Foi uma noite memorável para a fadista, de 43 anos, na 5º edição de entrega dos prémios de música Play, que decorreu no dia 27 de abril no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Ana Moura deixa crítica sobre o ódio gratuito em noite memorável: “Quem dita as regras agora sou eu e sou livre de fazer o que quero e como quero” .
Quando subiu ao palco, a artista não poupou críticas a quem lhe dirige mensagens pouco positivas. “Os últimos anos têm sido de luta. Tenho recebido muito ódio gratuito, porque há quem ache que uma fadista não se pode vestir nem cantar da forma como eu o faço”, diz, em primeiro lugar. “Eu nasci fadista, tenho muito respeito pelo fado, por mim, e isso permite-me ser livre. A partir do momento em que fui mãe, percebi que quem dita as regras agora sou eu e que sou livre de fazer o que quero e como quero”, atira, em seguida.
“Foi uma reviravolta na minha carreira, mesmo com toda a crítica negativa”
A artista conquistou o galardão para Melhor Álbum do Ano, o Prémio da Crítica e o de Melhor Artista Feminina. Contudo, o balanço que faz desta noite ultrapassa todas as suas expectativas. “Estou sem palavras, não estava à espera. Deixa-me muito feliz estar a celebrar um disco que é tão especial e que me custou tanto a fazer. Foram tantas as lutas, deixa-me mesmo emocionada receber estas distinções”, diz. “Foi uma reviravolta na minha carreira, mesmo com toda a crítica negativa. Se me dissessem que estes últimos 12 meses iam ser assim, não acreditava, nunca diria que isto iria acontecer”, afirma, por fim.
Percorra, por fim, a galeria de imagens da fadista. Ana Moura deixa crítica sobre o ódio gratuito em noite memorável. “Quem dita as regras agora sou eu e sou livre de fazer o que quero e como quero”.