Saiba ao pormenor toda a história de amor da cantora Rosinha com o namorado: “Ignorei-o completamente” (Exclusivo). Assim, a popular cantora, de 53 anos, namorada há seis com Tony, que está a viver em Toulouse, na França. E revela dessa forma como começou esta bonita história de amor.
Por fim, a estrela da música confidenciou ainda que ficou noivo ao fim de um ano de namoro e explica porque é que ainda não subiu ao altar.
“O peixe morre pela boca”
Como está o seu namorado, o Tony?
Está em Toulouse a trabalhar, coitado (risos). Já lá está há 22 anos.
Como se conheceram?
É uma história gira. Sou muito inculta a nível informático e não gosto daquela coisa dos encontros nas aplicações ou redes sociais. Pode ser outra pessoa e assusta-me muito! Mas o peixe morre pela boca. Em 2018 ia fazer uma festa académica em Coimbra. Estava a jantar no restaurante com a minha equipa, também lá estava a equipa do Quim Barreiros, outro colega, e ainda o senhor Presidente da República. Eis que entra um grupo de jovens fardados de calça preta, camisa de cetim branca e um cinta de forcado. E com eles ia um senhor. Fiquei a pensar o que seria aquilo. Mas essa mesa ficou no meu ângulo de visão. Mas aquele senhor que ficou de frente para mim… (risos).
“Ignorei-o completamente”
E foi embora?
Quando subo ao palco, vejo o tal senhor e um dos jovens junto ao palco. Fiz o concerto e vim embora. Passados dois ou três dias vou ver as mensagens na internet (na altura só tinha Facebook) e tinha uma mensagem de um Tony a apresentar-se e a pedir desculpa por não me conhecer, mas que vive há muitos anos em França e a dizer que era pai de um dos jovens do restaurante. E enviou a sua fotografia. Deu-me os parabéns, disse que não era apreciador do meu género de música, mas que gostou muito do que viu em palco. Disse ainda que o filho estudava em Coimbra e que tinha todos os meses visitá-lo. E gostaria muito de um dia, se eu tivesse disponibilidade, de tomar um café comigo.
Ao que eu respondi automaticamente: ‘Muito obrigada, mas eu detesto café’ (risos). Para travar logo ali a conversa.
E ele?
Continuou a mandar mensagens. Disse que ficou agradar com o duplo sentido das letras das músicas. Ele enviou-me assim o seu número de telefone umas dez vezes e eu ignorei completamente. Andámos assim uns meses. Mas eu achava-o interessante. Ele todos os meses vinha a Portugal e nada… Até partilhei com as minhas bailarinas que dissera: ‘Rosa, não sejas louca. Estás sozinha há tantos anos’. Mas eu jamais queria ir ter com uma pessoa que não conhecia. E elas diziam: ‘Mas pelo menos sabes que ele existe e já o viste’. Entretanto o trabalho acalmou e pensei:
‘Ok!’.
“Jantar não que é uma coisa muito íntima. Tinha de ser um almoço”
Combinaram um encontro?
Combinei com o senhor. Mas ele era da zona da Leiria e tinha casa lá. Eu sou de Pegões. Pensei: ‘Não quero uma pessoa que não conheço no meu Pegões, mas também não quero invadir o espaço da pessoa’. Ora, marquei a meio caminho: Santarém. Jantar também não que é uma coisa muito íntima. Por isso tinha de ser um almoço. E lá fomos assim almoçar a Almeirim no restaurante O Forno.
E correu bem?
Fantástico. O pai dele era comerciante de porcos e disse que em pequeno vinha com o pai vender e comprar porcos com o pai a Pegões. Ou seja! Conhecia imensas pessoas que eu conheço. E quando lhe digo que a minha mãe é de Glória do Ribatejo ele quase chorou, porque passou a meninice dele com o pai lá também no negócio dos porcos. Esse almoço durou das 13 H às 19 H. A partir desse dia dei-lhe o meu número de telefone e começámos a falar. Tratavamo-nos por ‘você’, já namorávamos e continuávamos a tratar-nos por ‘você’. Depois era um bocado por
hábito. E lá vão seis anos.
Veja (em seguida) a galeria de fotos da cantora Rosinha:
Vem o Tony mais vezes a Portugal ou a Rosinha vai lá?
No inverno passo lá mais tempo, mas no verão vem ele cá.
Gostava de ser tido filhos?
Não tenho mágoa por não ter sido mãe. Se tivesse acontecido, acho que seria maravilhoso. Mas tenho um sobrinho com 20 anos que é a luz dos meus olhos. Tem quase 1,90 cm. Aos 30 e poucos anos senti que gostava de ser mãe, mas não tive companheiro durante grande parte da minha vida.
Veja (em baixo) o vídeo exclusivo de Rosinha ao Holofote:
“Ele não quer casar no inverno e eu no verão não consigo”
Não foi muito namoradeira?
Tive mais do que três namorados. Não ao mesmo tempo (risos). Um de cada vez. Eu nunca tive uma vida muito fácil para estar com alguém que tenha uma vida normal. Trabalho na música desde os meus 18 anos, praticamente nunca tive fins de semana na minha vida. Fará dia 24 de dezembro 35 anos desde que comecei a
ganhar o meu dinheiro com a música. Ou seja! As pessoas normalmente trabalham de segunda a sexta e o fim de semana é para estar com amigos, sair… Contudo, eu não sei o que é isso. Isso numa relação reflete-se muito!
Casar nunca fez parte dos seus sonhos?
Nunca teve presente. Se bem que o Tony pediu-me em casamento um ano depois de começarmos a namorar. (Mostra o anel) Está sempre comigo.
E será para quando?
Pois… É que ele não quer casar no inverno e eu no verão não consigo (risos). Além disso, eu também vejo a vida de casal mais unida do que a que eu tenho hoje. E também sei que a minha vida de Rosinha não vai durar para sempre. Estou com 53 anos.