“Ser Feliz nos Dias Normais” é o novo livro da apresentadora. Tânia Ribas de Oliveira reuniu uma complicação de textos antigos e inéditos sobre o seu dia a dia. Numa altura triste, em que o País chorava a morte de Marco Paulo, a estrela da RTP reuniu o seu “núcleo duro” para lhe agradecer por lhe dar a estabilidade que a ajuda a ter uma vida feliz. A verdade é que Tânia Ribas de Oliveira quis passar uma mensagem muito especial em novo projeto.
Não, este não é um livro de autoajuda. “Mas pretendo que seja um bocadinho inspirador. Na verdade, é talvez um bocadinho a minha criança interior mais a falar do que a adulta”, conta primeiramente Tânia Ribas de Oliveira à TvMais. A apresentadora, de resto, acredita que “ser feliz nos dias normais” “é tentar encontrar nos nossos dias, que 99% dos mesmos são normais, momentos de alegria e de felicidade”. “Normalmente, e por causa das rotinas, das pressas, de andarmos sempre a mil, de termos mil coisas para fazer, ou às vezes termos pouco para fazer, não damos valor nenhum aos pequenos milagres que vão acontecendo nos nossos dias todos os dias”, resume.
Como surgiu este projeto?
Na quinta-feira, 24 de outubro, um dia mais triste, uma vez que ficou marcado pela morte de Marco Paulo, a comunicadora lançou oficialmente o seu novo livro. A apresentadora da RTP1 decidiu avançar para a escrita de “Ser Feliz nos Dias Normais” quando a editora Contraponto lhe lançou o desafio. “Eu ia guardando coisas que escrevia, até porque há aqui textos que já publiquei no meu blogue. Talvez as guardasse com a expectativa [de escrever um livro]. Já escrevi três ou quatro livros infantis e, quando surgiu esta oportunidade de perceber que aos 48 anos tenho muito mais escrita para pessoas da minha idade, ou adultos, vá, do que propriamente para crianças… Foi quando a editora me convidou para escrever um livro porque gostava muito do meu Instagram e da forma como comunicava”, garante.
Após várias reuniões, chegou-se ao resultado final. “O mais difícil foi a escolha final, mas estou muito satisfeita”, realça. Tânia Ribas de Oliveira foi partilhando alguns textos com o marido, João Cardoso, mas ninguém dos seus mais próximos tinha lido a obra por inteiro antes da publicação. “Como são textos separados, não faz muito sentido. Uma coisa é lerem um romance, outra coisa é isto. Por isso, foram surpreendidos”, brinca. A anfitriã de “A Nossa Tarde” fez questão de dedicar a obra “à minha família e aos meus amigos, que são família”. Até porque, como fez questão de ressalvar, “como a música diz, ‘ninguém é feliz sozinha’. E eu também não acredito nisso”.
Emoção sem fim
A apresentadora reuniu muitos amigos de uma vida, da televisão, e os familiares, claro. E mostrou-se muito orgulhosa pelas relações familiares. “Os meus pais separaram-se quando eu tinha 14 anos e são muito amigos. Por isso, tendo crescido numa estrutura que não sendo propriamente a estrutura mais simples ou normal, porque estamos aqui a falar de pais que continuam juntos toda a vida, isso obrigou-me também sempre não só a crescer como também a tentar encontrar lá esta alegria nos momentos mais pequeninos”, ressalvou.
Por fim, lembrou duas pessoas muito importantes que, não estando fisicamente, estariam certamente em algum sítio orgulhosos da neta. “Há duas pessoas que não estão aqui hoje mas estão sempre presentes, que são os meus avós. E os meus avós são absolutamente fundamentais para a mulher que sou hoje e para a criança que fui. E por isso é o primeiro livro que lanço em que eles não estão presentes, mas tenho a certeza absoluta de que lá em cima estão orgulhosos”, rematou.
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