É um momento marcante para a vida de qualquer mulher, em especial das adolescentes. E só de pensar nisso tem-se uma sensação de frio na barriga. De facto, são muitas as expectativas criadas em torno da primeira vez e, com o tempo, as dúvidas aumentam. Será que a pessoa que está comigo é a certa? Vai doer? O meu corpo vai mudar?
Esta mistura de sentimentos pode originar avanços e recuos na tomada de decisão. Por um lado, há o desejo de perder a virgindade, por outro, o medo fala mais alto.
Apesar de não existirem regras que digam como?, onde e com quem?, é preciso não fazer desta experiência “um bicho-de-sete-cabeças”. O importante é ter calma e pensar que deixar de ser virgem não faz das mulheres uns “extraterrestres”.
É ainda normal ter dúvidas, já que é dar um salto em direção ao desconhecido. Lembramos que esta experiência pode ser marcante tanto pelo lado positivo como também pelo lado negativo. Ainda assim, não adianta pensar que vai ser um momento perfeito. O medo existe sempre, há é que saber contorná-lo. Saiba como com as nossas dicas.
Prevenir na hora certa!
Tal como em tudo na vida, a primeira vez é sempre especial. A primeira amiga, o primeiro beijo, o primeiro sutiã e por aí fora. Com o sexo não é diferente. Ajuda muito ter ao lado uma pessoa de quem se gosta e que também goste de nós. Desta forma, é mais fácil partilhar as dúvidas e os receios.
Hoje em dia, os jovens começam cada vez mais cedo a ter relações sexuais. No caso das raparigas, acontece por volta dos 15, 16 anos. Mesmo com tanta euforia, é essencial tomar algumas medidas preventivas na primeira vez:
• Antes de mais, a adolescente deve consultar um médico ginecologista de confiança e expor-lhe todas as suas dúvidas.
• É fundamental usar preservativo, pois pode engravidar ou apanhar alguma doença sexualmente transmissível.
• A decisão de fazer amor deve ser tomada pelos dois. O companheiro não deve pressioná-la a fazer uma coisa que ela acha que não está preparada.
• Os rapazes devem estimular bem a namorada. Na hora “H” ela deve estar bem lubrificada, pois facilita a penetração. E, se não acontecer dessa vez, certamente acontecerá em outra ocasião.
A penetração não pode nem deve ser uma obrigação.