A rainha Isabel II tinha um cancro raro, sabe-se agora.
Nos último ano de vida, a monarca inglesa lutou contra um “doloroso” cancro, revelou um amigo próximo do seu marido, o príncipe Philip.
Gyles Brandreth fez esta revelação sobre a rainha numa uma nova série documental biográfica, intitulada ‘Elizabeth: An Intimate Portrait’ (‘Elizabeth: Um Retrato Íntimo’).
A causa oficial da morte da monarca, aos 96 anos, foi classificada como “natural” no atestado de óbito, mas Brandreth ressaltou que se deveu a uma forma rara de cancro na medula óssea. Nesse sentido, a mãe de Carlos III lutou em segredo contra a doença, garantiu.
“Não é um choque que a causa de morte tenha surgido como sendo idade avançada. Essa é, normalmente, razão oficial”, disse.
No entanto, avançou: “Ouvi dizer que a rainha tinha uma forma de mieloma, cancro na medula óssea, o que explicaria o seu cansaço, a perda de peso e aqueles problemas de mobilidade sobre os quais sempre se falava durante o último ano da sua vida”, contou Gyles Brandreth.
O amigo do príncipe de Edimburgo ainda revelou: “O sintoma mais comum do mieloma é a dor óssea, principalmente na pelve e na região lombar, e o mieloma múltiplo é uma doença que costuma afetar os idosos.”
Condição de saúde aceite
Esta informação foi, de acordo com o que se sabe, confirmada por uma fonte do palácio de Buckingham, que avançou que a família terá dado autorização ao autor para a revelar.
No livro, o autor afirma que a rainha Isabel II sabia que tinha um cancro raro e que lidou de forma graciosa com o inevitável.
“O reverendo Iain Greenshields visitou sua majestade no fim de semana antes da sua morte, em Balmoral. A verdade, é que a rainha há muito sabia que o seu tempo era limitado. Aceitou-o com graciosidade”, escreveu Brandreth.
Este tornou também pública uma confidência do reverendo.
“A fé era tudo para a rainha, que me disse não ter quaisquer arrependimentos.”