A história de Diogo Piçarra no “Festival da Canção RTP” está longe de ter um fim. O cantor que apresentou na segunda semifinal o tema “Canção do fim” foi acusado de plágio. E os internautas não tardaram a encontrar semelhanças entre o seu tema e um outro do cancioneiro evangélico intitulado de “Abre meus olhos”. Pressionado pela opinião pública, Piçarra viu-se forçado a sair da competição, na tentativa de colocar um ponto final a toda a polémica. E parece ter o apoio de Tozé Brito, membro do júri daquela competição e administrador da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
Em declarações ao “Observador”, o produtor defende que o jovem músico tomou a atitude certa ao afastar-se de uma polémica e debate que categoriza como sendo absurda, garantindo que, no seu lugar, teria feito o mesmo. Sobre o caso e a forma como resultou numa contenda generalizada, Tozé Brito considera que Diogo Piçarra foi “crucificado sem provas”, acrescentando que não é suficiente que uma música tenhas três ou quatro acordes idênticos, necessita “não ter identidade própria” para se configurar como plágio, algo difícil de comprovar.