A vida de Raquel não tem sido fácil desde que descobriu que foi enganada por Gonçalo e por Marina. Cada vez mais deprimida, a mãe de Alice tenta suicidar-se e volta a mergulhar no vício do jogo. A pouco e pouco, está a tornar-se mais próxima de Augusto, mas as guerras com Matilde continuam a deixá-la sem grandes forças para prosseguir. Só que um dos piores pesadelos da sua vida ainda está para acontecer.
Após receber mais umas fotografias que comprovam o romance entre o marido e a melhor amiga, a pintora vai até à fábrica e fica lá até fora de horas. Desiludida, bebe vinho sem parar. Enquanto lamenta a sua vida, ouve barulho numa outra sala. Alcoolizada, vai até lá e dá de caras com dois dos empregados a discutirem. “Parece que estamos aqui todos melancólicos a esta hora”, diz, propondo um brinde.
Eles acedem e perguntam-lhe se lhe aconteceu algo. Raquel continua estranha e apenas lhes pede que a ajudem a chamar um táxi para ir para casa. “Não será necessário. Nós levamo-la”, propõe um deles, enquanto a olha com desejo. Em seguida, vai-lhe buscar mais vinho e enche o copo. “Está bem? Sente-se bem?”, questiona. Ela não reage e o empregado encosta-a à parede.
Ao ver a atitude do colega, o outro funcionário pergunta-lhe o que está a fazer e tenta afastá-lo da patroa. Raquel começa a tentar libertar-se, em vão. O empregado despe-a e viola-a ali mesmo, deixando a pintora desesperada e em muito mau estado.
