É já na próxima semana que chega à SIC a segunda temporada da trama de sucesso e, nesta nova fase, Nazaré é uma empresária em ascensão, detentora da empresa de congelados Geliré, Congelados da Nazaré Lda.
O jeito desenrascado continua a ser uma das suas qualidades e logo no primeiro episódio a empresária coloca os seus empregados a trabalhar. “Vamos a despachar, que eu quero este peixe congelado ainda com o mar nas guelras”, afirma
Quando se prepara para levar mais caixas para o interior da loja, chega Adolfo (Miguel Costa), o seu novo rival. “Devias deixar o negócio para quem percebe, miúda”, aconselha-a. Ela não se deixa ficar. “E tu percebes, Adolfo? Ou estás a ver se aprendes alguma coisa comigo?”, atira, irritada. “Tenho anos de experiência, não preciso de lições de uma amadora”, riposta ele. “Experiência nem sempre é sabedoria. Que o digam as espinhas que toda a gente encontra nos teus filetes”, insiste a pescadora, que vê o rival a aproximar-se: “Um lote que saiu mal não prejudica uma empresa com quase 100 anos. Tal como uma pescadora armada em esperta não me faz sombra”.
A discussão sobe de tom e Nazaré fica mesmo zangada. “O que eu tenho é fruto do meu trabalho e do meu esforço! Não me caiu no colo porque herdei, como tu!”, solta. Nesse instante, um empregado passa com um carrinho de mão cheio de água suja do peixe e gelo e Adolfo continua a atacá-la: “Coitadinha, és piegas como todas as mulheres. Faz um favor a toda a gente e vai mas é para casa coser peúgas”, frisa. “E tu vai tomar banho, que cheiras a mofo, pá”, grita, empurrando-o com força. O vilão cai dentro do carrinho com água suja e promete vingar-se dela: “ Uhhhh… estou cheia de medo. Olha que não és o primeiro que me faz essas ameaças… e o outro mandei-o ao mar. Tu tiveste mais sorte”, ameaça ela.