Antes da estreia de “Big Brother” na TVI, o canal de Queluz escolheu a estreia da nova temporada de “Mental Samurai”, o concurso comandado por Pedro Teixeira, para competir pelas audiências de domingo à noite contra “O Noivo É Que Sabe”, da SIC. E assim, a filha mais velha de Cláudia Vieira, Maria, de 10 anos, teve de escolher qual dos pais iria assistir…
Em entrevista à revista “TvMais”, Cláudia Vieira revela, com muito bom-humor, o que a menina escolheu, e fala da tal “competição” pelas audiências com o ex-namorado.
Esperava o sucesso do programa?
Esperava que fosse um sucesso, mas está a ser ‘o’ sucesso.
Isso pressiona-a para o que ainda falta?
Nada. É para continuar a fazer o que temos feito, da forma que temos feito. Agora já com a consciência de como é que o programa funciona. Não o tinha visto, vi-o ao mesmo tempo que estreou. Só tinha visto uns teasers. Esta forma descontraída e genuína de contarmos histórias, com esta sinceridade e com este lado tão direto, é o ingrediente certo. E eu ter mais empatia com umas pessoas do que com outras… é inevitável! É como em tudo: soube muito bem estar em contacto com pessoas tão diferentes e com estilos de vida muito díspares, com objetivos de casamento distintos.
A concorrência apertou, agora, com a estreia do “Mental Samurai”, apresentado pelo seu ex-namorado, Pedro Teixeira. Não deixa de ter uma certa graça (risos). O que é que a Maria iria ver?
Ela vê o “Noivo é que Sabe”. A Maria não tem dúvidas, o pai não tem hipóteses. E não é imposição minha, é porque ela quer. Ela não viu a estreia porque estava com o pai de férias na Madeira, mas na segunda-feira seguinte quis logo ver e gostou muito. A novidade está a ser muito “O Noivo é que Sabe”. Mas não há uma competição. Existe a competição das audiências, mas quer eu quer o Pedro gostamos, obviamente, de ganhar. E neste caso não é o noivo que sabe. É o público, que ficou muito apaixonado pelo programa.
Está há 12 anos na SIC. A que é que sabem esses 12 anos nesta casa?
A grandes desafios, a ter sido confrontada com papéis uns mais aliciantes do que outros, uns em que me apaixonei mais do que outros, e com um crescimento profissional muito grande, tanto a nível de representação como de apresentação. Há 12 anos que a minha carreira tem vindo a crescer aqui e de uma forma muito visível para mim, porque tenho sido desafiada para papéis e formatos diferentes. Este programa não foi um pedido meu, nunca disse que me imaginaria… As coisas na minha vida tem muito essa característica: não as traço, as coisas surgem e eu ou agarro ou não.
Já passaram 16 anos desde que começou…
Parece que começou ontem! Voa tudo muito rápido. Sou saudosista e a minha vida é engraçada: por mais que valorize muito o meu lado pessoal, o lado profissional é marcante. Consigo definir as fases dos “Morangos”, da transição para a SIC, dos “Ídolos”, o primeiro contacto com a apresentação ou com a representação; a altura em que estava a fazer aquele espetáculo de teatro. Tenho de ir pelas produções para perceber o que estava a fazer em termos pessoais.
E agora? Quer mais “O Noivo é que Sabe” ou voltar às novelas?
Agora tramaram-me. Não sei… Mantinha-me nesta praia de apresentação mais um tempo. Estou a ter um prazer extremo.