É uma das concorrentes mais polémicas desta edição de “Big Brother” mas, aos poucos, tem conquistado o coração dos portugueses. Em conversa com a revista “TvMais”, Rui Granda, o companheiro de Carina, fala sobre o passado de superação da namorada e revela como conheceu a mãe da filha.
Foi amor à primeira vista! Ela marcada pelo passado nem sempre fácil, como contou na gala de 20 de setembro, ele a trabalhar no negócio da família. Mas foi precisamente essa atividade que os juntou. “Uma vez, um colega meu estava a dizer que tinha uma amiga que precisava de trabalho e eu disse-lhe para falar com ela, porque precisava de uma funcionária. Telefonei-lhe e a Carina veio logo trabalhar para aqui”, recorda Rui, companheiro de Carina, ao receber a TvMais na sua rulote. O tempo aproximou-os. “A personalidade dela apaixonou-me. É séria, humilde. Tomava atitudes, não gostava que nenhum cliente aqui abusasse. Ela começou a apoiar-me muito. Qualquer coisa que precisasse, se andasse mais desanimado e tudo, ela animava-me”, prossegue.
Em pouco mais de dois meses, as idas de Carina à casa do empresário tornaram-se constantes. Até que se mudou para lá. “Começámos a namorar e juntámo-nos logo. Os meus pais gostam muito dela e foi isso que ajudou também a que ficássemos juntos”, acrescenta o companheiro da concorrente. José Manuel, o pai de Rui, ainda se lembra do dia em que chegaram a sua casa. “Disse-lhe a ela: Não te metas com o meu filho que ele é artista. E eles envolveram-se! Comigo têm de se portar bem e, até agora, têm-se portado. Gosto muito da Carina”, diz-nos o empresário, recordando a altura em que a futura nora chegou junto deles. “Ela não tinha estabilidade. Sei que devia ter depressões, essas coisas todas. Ela era perturbada com o passado. Disse-lhe para ir ao psicólogo – a minha mulher também andou lá –, ao psiquiatra, mas ela não quer. É uma coisa dela, mas disse-lhe sempre para ir, porque às vezes faz bem.” E, hoje, são eles a família da Carina. “Os pais dela não devem dizer nada, nem eu deixo que eles digam. Já a considero nora, mas também é uma filha que nunca tive. Tenho dois rapazes e a seguir tenho-a a ela. Comigo são todos muito bem tratados”, reforça o sogro da jovem de 21 anos.
O trauma do aborto
A candidata de Gondomar sempre sonhou ser mãe, mas, antes de Leonor nascer… sofreu um duro trauma. “Ela estava a fazer 19 anos e descobriu que estava grávida. Não foi planeado, mas queríamos seguir em frente. Até que houve uma vez em que ela foi à maternidade para ver se estava tudo bem, sentiu dores e o ginecologista disse que o feto tinha morrido. Estava com três meses de gravidez. Ficámos muito em baixo”, lembra Rui. Deixaram passar algum tempo e decidiram tentar novamente. “Ela faz anos a 24 de fevereiro e começámos a planear tudo. Fomos ao médico ver se estava tudo bem. Passado um mês, ela fez os testes e já estava grávida.” Leonor nasceu a 2 de dezembro de 2019. “Durante a gravidez, chegámos a ir a um ginecologista que disse que a minha filha tinha pouca probabilidade de nascer, mas correu tudo bem.” Com esta bênção, a vida do casal mudou por completo. “Tornámo-nos ainda mais apaixonados”.