Aventura é o que não vai faltar no filme de Natal de “Nazaré”, que vai ser exibido daqui a uma semana e meia. E, tal como a TeleNovelas lhe contou, para surpreender a amada, Duarte vai a Viana do Castelo buscar-lhe uma moto personalizada. Mas o caminho de regresso vai ser tudo menos fácil.
Em plena estrada, o empresário e Bernardo, que o acompanhou nesta viagem, constatam que o GPS da mota não está a funcionar. Ele acaba mesmo por se desligar, obrigando-os a seguir caminho, ainda que não saibam muito bem para onde ir. Até que o veículo começa a soluçar. Duarte diminui o andamento e encosta à berma, tirando o capacete. “Estamos sem gasolina…”, repara o tutor de Alice. Mas o primo diz precisar de comer para conseguir pensar, algo que não se avizinha fácil, dada a localização. “Procuramos uma casa. Alguém há de ter alguma coisa que me ajude a voltar a raciocinar”, sugere.
“Desisto… Não vale a pena continuar a lutar contra tudo e todos… Temos é de encontrar um telefone e ligar à Nazaré”, responde o filho de Natália, desiludido.
Em seguida, os dois rapazes empurram a mota com o urso no assento, preso com os cintos das calças de ambos, até que o empresário se farta e encosta o veículo a uma árvore, deixando-se cair à beira da estrada. Duarte tenta ligar o telemóvel do primo, em vão. “Não podemos ficar aqui eternamente. Vamos fazer o seguinte: tu ficas aqui a tomar conta da mota… e do urso. Eu vou ver se encontro ajuda”, sugere o rapaz, só que o primo não se mostra confiante. Ainda assim, o irmão de Rui começa a andar pelo mato, quando se ouve um carro ao fundo. “Duarte! Vem aí alguém”, grita Bernardo. Os dois juntam-se e fazem sinais, contudo, o carro não parece fazer tenções de abrandar. E é isso que acontece: o veículo pisa uma poça e molha os rapazes e o urso que levam.
A noite começa a cair e os dois primos seguem caminho. Acabam por encontrar uma cabina telefónica. Têm apenas uma moeda de um euro para fazer uma chamada. Duarte telefona para Nazaré, que atende de imediato. “Diz-me que estás mesmo a chegar…”, implora ela, mas a resposta não é a desejada: “Não estou… desculpa… Eu sei que deves estar furiosa e eu tentei, só que aconteceu tanta coisa… Mas não vale a pena esperarem por nós. Não vamos chegar a tempo. Perdoa-me”, suplica ele. Triste, ela reage. “Nós estamos à vossa espera para ligar as luzes de Natal… Mas tudo bem, depois falamos”, diz, desligando a chamada.
Toni, que está com a amiga, percebe que ela está triste e limpa-lhe as lágrimas. Liga as luzes e a filha de Matilde mantém o semblante. “Nem estas luzes lindas te secam as lágrimas?”, questiona o noivo de Vânia. “Eu queria que ele estivesse aqui comigo”, diz Nazaré, que recebe um abraço do amigo.
Enquanto isto, na estrada, Duarte e Bernardo aquecem-se junto a uma fogueira. “Já consigo sentir os dedos dos pés outra vez”, considera o agente da PJ. “Boa. E não está mal, para a noite da Consoada”, riposta o primo, que sorri e depois fica sério, começando a cantar uma música de Natal. Juntos, pedem um desejo. Em seguida, abrem os olhos ao mesmo tempo e veem surgir na estrada um clarão, que se vai aproximando. É um camião-cisterna. “O que é que tu pediste, Bernardo?”, pergunta Duarte. “Não foi isto, mas também serve…”, responde o primo. Os dois levantam-se a acenar e aos gritos e o camião acaba por parar. Ao volante está o cantor Vitor Kley, que lhes sorri.
Em “Nazaré”: Duarte falha festa de Natal
Em plena quadra festiva, o filho de Natália vai a Viana do Castelo buscar o presente da amada, mas perde-se no caminho de volta e não chega a tempo da celebração. Ela refugia-se em Toni…