Já não falta muito para o encontro das trigémeas em “Sangue Oculto”, mas o momento termina em tragédia. Depois de voarem para Ibiza e de conhecerem a irmã numa discoteca, a enfermeira e a médica perdem-lhe o rasto.
Na manhã seguinte, Carolina e Benedita recebem uma mensagem a convidá-las para um encontro. Decidem ir até lá e o pai vai com elas. Ao chegarem ao local, as duas irmãs saem de imediato do carro e procuram por Júlia, que acaba por chamá-las. “Estou aqui”.
As duas voltam-se e vêem a dj. Emocionam-se e precipitam-se para a abraçar, contudo Júlia acaba por afastá-las, incomodada. “Acabem com as perguntas, eu não tenho muito tempo”, diz ela, reparando que Olavo está a sair do carro. “Meu Deus… Eu… eu não tenho palavras”, diz ele, avançando para a terceira filha. As perguntas sucedem-se e Júlia apenas desabafa: “Já disse que não tenho tempo para isto, pois querem matar-me e eu preciso da vossa ajuda para fugir de Espanha. A minha existência põe em causa a vida de muita gente”.
Tragédia inesperada
O diplomata prontifica-se a ajudá-la: “Vem connosco. Eu protejo-te”. Mas, nesse instante, um carro avança a alta velocidade sobre eles e ela grita, em pânico, para terem cuidado. “Vão para o carro. Fujam. Agora!”, ordena o pai, pondo-se em frente ao carro para o impedir de avançar sob as gémeas.
As três entram no seu veículo e o outro carro começa a persegui-las, até que se ouve uma explosão. Em seguida, a emergência médica aproxima-se e Olavo fica em pânico ao aperceber-se de que só estão duas das filhas. “Falta uma! Onde é que ela está? Por favor, falta uma…”, grita, por fim, em desespero.
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