Por esta é que ninguém esperava: afinal, Heitor ainda vai conseguir surpreender os espectadores. E pela positiva. É que o bandido vai mudar de lado e tornar-se no fiel protetor de Cacau. Um dos seus primeiros passos é destruir Sal e Rui. Assim, em “Cacau”: Heitor rapta Sal para proteger Cacau.
O brasileiro consegue invadir a fazenda pronto a atacar a dupla de bandidos. Na sala, a vilã discute com o marido. “Mas a internet neste fim do mundo é a quê? A lenha?”, queixa-se. “A tua mãe deve saber disto há horas!”, responde o malvado. “Estou com vontade de a matar também”, insiste Sal. Nesse instante, Heitor espreita para a sala e vê os dois. coloca uma máscara na cara e sorri, maquiavélico. Em seguida, atira uma bomba de gás lacrimogéneo, que corre a sala de fumo, deixando a dupla histérica. “Merda. O que é isto?”, pergunta a filha de Simone. “Será fogo?”, sugere Rui. Os dois desatam a tossir. “Não, que isto faz arder os olhos. Deve ser uma brincadeira estúpida da minha irmãzinha bastarda”, queixa-se a vilã. Mas o marido logo constata: “É gás lacrimogénio. Como é que ela tem disto?”, solta.
É então que Heitor avança pelo fumo com a máscara e ataca em primeiro lugar Rui, colocando-lhe um pano na boca e nariz, fazendo com que desmaie de imediato. Sal desata aos gritos chamando pelo marido, mas ele nem lhe responde. “Responde-me, idiota! Isto não tem graça”, queixa-se. Nesse momento, Heitor agarra-a e faz-lhe o mesmo que fez a Rui. Já estão imobilizados.
A tortura dos bandidos
Instantes depois, no armazém onde Quim esteve preso, Sal e Rui estão amarrados. Ambos estão com uma mordaça na boca e desmaiados. A vilã acaba por acordar e tenta gritar e soltar-se. Em vão. Acaba por reparar que o marido está a seu lado e este também desperta, em pânico. “Vejam só quem acordou?!? Minha dupla de caloteiros preferida”, solta Heitor, apresentando-se a ambos. “Me reconheceu, apesar da barba?”, provoca, deixando-os cada vez mais confusos. “Sabe que detesto fazer mal pra mulher bonita, mas não me deixaram opção, ou pensaram que ficariam devendo dinheiro pra um cara como eu e nada aconteceria?”, acrescenta.
Sal tenta responder e o bandido acaba por lhe tirar a mordaça, avisando-a de que não vale a pena gritar. “Você é o incompetente que contratámos para fazer desaparecer a bastardinha? Portanto: a mesma que você não encontrou a tempo e agora nos está a infernizar a vida nos jornais. Se voltou para acabar o serviço, e ainda está à espera de ser pago, chegou tarde. O estrago já está feito”, avisa. Heitor desata a rir. “Pra quem está amarrada do jeito que você está, tem coragem pra me falar assim”, responde, tirando uma arma. “Você sabe que eu podia acabar com sua vida em um segundo, não?”, insiste.
Mas Sal não se mostra amedrontada. “Se teve o trabalho de nos arrastar até aqui e nos amarrar como se fosse um tarado sado-masoquista, é porque não está com intenção de nos matar”, responde. E ele lamenta: “Foi uma pena não termos conversado os dois em vez de ter falado por intermédio do seu marido. Acho que teríamos nos entendido melhor. Mas agora é tarde”.
A raiva de Heitor
Sal pergunta-lhe quando é que quer para os libertar e ele afiança que não quer dinheiro. “Talvez tenha sido isso que tenha criado identificação entre mim e a sua irmã bastarda. Sabe que normalmente não tenho relação pessoal com minhas vítimas, mas, no caso, e como não sabia quem procurava, acabei conhecendo Cacau no caminho. E quer saber? Achei ela uma gracinha. Doce, honesta, leal, trabalhadora, desinteressada… E entendi que teria sido uma grande sacanagem se tivesse acabado com a vida dela. Ainda mais, pro bem de pessoas que nem vocês: uns riquinhos abusados que acham que podem tudo, até trapacear bandido profissional”, atira.
Por fim, completa: “Agora, deu ruim pra vocês, porque no meio de tanta garota, o alvo tinha de ser justo Cacau… Sabiam que foi aqui que prendi o pai dela? Quim esteve aí, que nem vocês, amarrado durante horas… ainda foi torturado… e não entregou o nome da filha, acreditam? Agora que sei disso, ainda admiro mais o amor dele pela garota. Se eu tivesse tido um pai que nem esse, nunca teria acabado em bandido… Mas a vida tem dessas coisas. Quim teve a sorte dele, ao libertar-se daqui e conseguir salvar sua vida. Até hoje não sei como ele fez… Mas quem sabe vocês não arrumam um jeito de fugir também? Uma coisa eu prometo: voltar, eu não volto”, dispara, saindo em seguida.
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