O 10 de dezembro vai ficar para sempre na memória da estrela da estação pública, já que nesse dia se deslocou ao Palácio de Belém, acompanhado pela família, para ser condecorado pelo Presidente da República. “A atribuição estava marcada para 23 de novembro, mas teve a oposição de uma tal Covid-19 [o apresentador testou positivo]. Agora, após a expulsão do intruso, vivi um daqueles momentos que nos marcam a vida”, começou por escrever Júlio Isidro no Facebook, acrescentando sobre a distinção de Marcelo Rebelo de Sousa: “Como disse Winston Churchill, ‘as condecorações, não se pedem, não se recusam, nem se agradecem’. Não consigo resistir, grato como estou, a quem tem olhado para o meu trabalho, a Deus pela saúde com que me tem abençoado para fazer, refazer e seguir em frente, à minha família com quase 100% de mulheres e aos portugueses a quem nunca atraiçoei profissional e pessoalmente”. Júlio Isidro não pensa na reforma e quer continuar a trabalhar na RTP. “Agora, a vida continua com o contrato moral que assumi com os meus espectadores e ouvintes. Vou continuar para os que sei que me querem, e contrariar alguns (poucos) que já me fizeram as exéquias antes de tempo”.
