
Muitas vezes, o olhar das outras pessoas são mãos pesadas nos nossos ombros. Quantas coisas já deixou de fazer por causa de julgamentos alheios? Eu também já agi contra as minhas vontades só para encontrar no outro uma aprovação sem importância. Cheguei a fazer assim ou assado não porque desejava, mas porque acreditava ser o que esperavam de mim. Quanta imaturidade! Mas sei que também julguei e esperei do outro atitudes condizentes com os meus ideais. Que insolência! Mas acho que aprendi a lição. Hoje, se eu julgo uma pessoa, no mesmo instante, reverto para mim o pensamento que apontei na direção dela. Assim, se olho para alguém e a rotulo como mal-educada, por exemplo, logo imagino a possibilidade de eu ser a protagonista de uma atitude grosseira. Ao praticar o exercício de apontar de volta o dedo que apontei para o outro, percebi que o defeito de alguém pode ser o meu próprio defeito. Portanto, antes de julgar, julgue a si mesma. E viva apenas a sua verdade. Boa semana.
“Ao praticar o exercício de apontar de volta o dedo que apontei para o outro, percebi que o defeito de alguém pode ser o meu próprio defeito. Portanto, antes de julgar, julgue a si mesma. E viva apenas a sua verdade”