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Ao contrário do que consta nos manuais, estes novos terroristas fazem uma vida dupla (ou quase) até ao dia em que atacam. Muitas vezes são descritos e vistos como pessoas “calmas” e “gentis”, integrados socialmente e isentos de qualquer suspeita. Veja-se o exemplo do norueguês Breivik. O caso de Mohamed Merah é parecido. Saía à noite, fumava, vestia à ocidental e era bem–disposto. Nada que o identificasse com o radicalismo islâmico. Ou seja, estava o mais longe possível da descrição que os jornais e as televisões fazem hoje dele. Em todos os ataques, Mohamed Merah usou a mesma arma e a mesma moto. Todos os seus alvos eram de ascendência árabe, negra ou judaica. Revelou um elevado nível de autocontrolo, executou adultos e crianças, olhos nos olhos, com tiros na cabeça, em plena luz do dia.
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