Numa sala lateral à de audiências, antes de proferirem o seu veredicto final, os 12 jurados (seis homens e seis mulheres de Nova Iorque) estiveram a rever toda a prova produzida no julgamento. Regressaram à confissão de Renato Seabra, aos inúmeros pareceres médicos de ambas as partes, aos depoimentos dos detectives, às fotos da cena do crime, bem como a detalhes da vida que ambos (Renato e Carlos Castro) viveram, antes do dia fatídico. O relatório do julgamento tem mais de 3 mil páginas. Todas revistas pelo júri entre a tarde de quinta-feira, dia 29, e o meio da tarde de sexta–feira (21 h em Lisboa). Ao todo, cerca de seis horas de trabalho, revendo dois meses de julgamento (começou a 5 de Outubro) em que a defesa procurou provar a insanidade mental do jovem e a acusação referiu que ele teve uma performance digna de um Óscar. No final, já na sala de audiências, o juiz perguntou ao jurados: “Guilty or not guilty?” (culpado ou inocente?) A resposta foi dada pela porta-voz, uma afro–americana com cerca de 35 anos: “Guilty!” (culpado). Como a decisão tinha de ser unânime, de viva voz, um a um, todos os 12 jurados confirmaram a decisão ao juiz.
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