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A 26 de Fevereiro de 2012, Márcio tinha 18 anos. Segundo a acusação do Ministério Público, atraiu Tiago (17 anos) a um barracão em Odivelas. Com ajuda de um amigo (menor), pontapeou, socou e esfaqueou a vítima 13 vezes. Depois atirou-lhe pedras e esmagou-lhe o crânio com um bloco de cimento. Arrastou o corpo do local e pegou-lhe fogo. Depois abandonou-o ali e foi para casa ver um jogo de futebol. O coautor deste crime é um menor que, à data dos factos, não tinha 16 anos – idade para ser responsabilizado criminalmente. Sujeito à Lei Tutelar Educativa, foi condenado a internamento de três anos (período máximo previsto para menores) num centro educativo, em regime fechado. Márcio está a ser julgado no tribunal de Loures, onde apresentou esta semana uma terceira versão. Nesta história, como em outras, os homicidas têm cerca de 20 anos e revelam crueldade, extrema violência e uma brutal indiferença com o sofrimento das suas vítimas. Quintino Aires, professor de Psicologia Clínica, esclareceu-nos sobre este assunto.
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