Nenhum dos arguidos quis prestar declarações no primeiro dia do julgamento, que começou no último 28 de Maio, no Campus da Justiça em Lisboa. A excepção foi Duarte Lima, que disse ao juiz que o seu filho Pedro “nunca estabeleceu contactos de nenhuma natureza. Tudo foi feito com base na confiança que sempre teve em mim e continua a ter”. O julgamento está relacionado com terrenos no concelho de Oeiras, comprados através de uma empresa – Homeland. Diz a defesa que Pedro Lima confia plenamente no seu pai e portanto jamais questionou os actos que este lhe solicitou. Confiou, certo de que respeitavam a negócios lícitos que seu pai desenvolvia. Nem sequer dispunha de informação que lhe sugerisse o contrário. Uma vez que Pedro tinha um conhecimento insuficiente e fragmentado sobre os factos, diz a defesa, impõe-se concluir que não agiu com dolo, o que faz cair por terra os dois crimes que lhe são imputados.
Leia o artigo completo na edição da tvmais desta semana, ja nas bancas!