Aos 24 anos, a voluntária Ana Rita Pereira, filha de bombeiro, sobrinha de bombeiro, nora de bombeiro, mulher de bombeiro, era um furacão de trabalho no combate às chamas. Mãe de uma bebé de 4 anos, auxiliar de acção médica no Hospital de Cascais, foi nascida e criada no quartel dos Voluntários de Alcabideche e sabia da poda como poucos. Morreu. A apagar o fogo da terra de outros. Lá longe, na Serra do Caramulo. Solidária com um outro voluntário já esgotado, avançou para o seu lugar. O fogo que lavrava as terras que ao longo do ano não são limpas (nem as dos privados nem as do Estado…) cercou-a e feriu-a de morte. Ana Rita não resistiu.
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