
Estou com o cantor na sua indignação em relação ao livro que saiu sobre si. Não acho normal que se publique uma obra sobre uma pessoa, que se rentabilize com ela e com a sua história e não se tenha sequer a delicadeza de lhe telefonar a pedir – se não a autorização – um parecer sobre o assunto. Pelo menos, Salvador Sobral diz que não foi visto nem achado na escrita deste livro. O que acho, francamente, é que esta é uma ideia tida por alguém com vontade de faturar imediatamente em cima de um nome e de um assunto como o Eurofestival que estão na berra. Talvez seja importante explicar a quem teve a ideia que, em Portugal, não se compram livros à velocidade que se adquirem revistas. Não sei se me fiz entender.