Tenho pela Jessica Athayde uma simpatia grande, porque lhe acho graça, porque entendo que este mundo é dos furões e que quem não nasce com uma estrelinha tem de trabalhar e reinventar-se muitas vezes. É um direito e quase uma imposição se se quiser fazer história. Até aí tudo bem. Tudo bem também com as declarações que a atriz faz sobre si, a gravidez, o filho, o namorado ou a conta da luz. O que não está bem, nem faz sentido, é que depois de dizer publicamente “Queria uma menina, mas já que é um menino tenho esperança que seja bicha!” não aceite bem as críticas ou não permita que sejam feitas. Não faz sentido. Porque esta frase da Jessica foi infeliz e sem sentido. A atriz não esteve no programa de Herman José para fazer humor, logo isso não justifica a frase em questão. Esteve para dar uma entrevista. Cada um faz e diz o que quer, o que não se faz – porque não admito – é questionar-se o meu trabalho. Isso não gosto e é um direito meu!
Crónica escrita por Cláudio Ramos para a edição n.º 1363 da revista TvMais.