Eram cerca das 14.45 h. A advogada estava a pôr-me ao corrente do pedido de revisão da medida de coacção que tinham interposto a pedir a minha libertação, quando a reunião foi interrompida por um guarda prisional. António Félix Joaquim estava no parlatório do Estabelecimento Prisional Anexo à Judiciária (EPPJ) reunido com uma das advogadas da sua defesa, como nos relata: “Sr. António, tenho de o levar de urgência ao chefe dos guardas, disse-me o guarda prisional que interrompeu a reunião. Nem me despedi da dra Joana Sousa”.
Ordem de Libertação imediata
“Saímos do parlatório [lugar onde os reclusos se reúnem com os advogados], a cara do guarda era de caso. À medida que passávamos pelos corredores, os outros reclusos gritavam-me: Vais sair! Não acreditei. Vais-te embora!, pensei que fosse brincadeira, mas eles insistiam: ‘Tá a dar nas notícias… O guarda nada me disse até chegar ao gabinete do chefe dos guardas que me disse: Sr. António chegou uma ordem da juíza para ser imediatamente libertado! Arrume as suas coisas que o senhor vai-se embora daqui agora. Só aí é que acreditei que ia acabar tudo…”, contou o amante de Rosa Grilo.
Uma entrevista para ler completa na edição desta semana da revista TvMais, já nas bancas.