A história repete-se! De acordo com um porta voz dos Duques de Sussex, o príncipe Harry, a sua mulher, Meghan Markle, e a sua sogra, Doria Regland estiveram envolvidos numa “perseguição de carro quase catastrófica” com os paparazzi na noite de terça-feira, 16 de maio.
O incidente, trouxe de imediato recordações do acidente de viação que vitimou a princesa Diana, em 1997.
Segundo Thomas Buda, que dirige a empresa de segurança privada contratada pelos duques, a perseguição foi levada a cabo por uma série de reporteres tentava obter imagens exclusivas do casal depois de Meghan e Harry deixarem o Ziegfeld Ballroom, em Nova Iorque.
“O duque e a duquesa de Sussex e a sra. Ragland envolveram-se numa perseguição de carro quase catastrófica nas mãos de um grupo de paparazzis altamente agressivos”, disse o porta-voz do casal.
“Esta perseguição implacável, que durou mais de duas horas, resultou em múltiplas quase-colisões envolvendo outros condutores na estrada, peões e dois agentes do NYPD (Departamento de Polícia de Nova Iorque)”, detalhou num comunicado, citado pela Reuters.
“A divulgação destas imagens, tendo em conta a forma como foram obtidas, encoraja uma prática altamente intrusiva que é perigosa para todos os envolvidos”, destacam. “Poderia ter sido fatal”, acrescentou, por fim, Chris Sanchez, membro da equipa de segurança do casal.
Harry e Meghan acusados de “fingir perseguição mediática”
Rapidamente a notícia viralizou e começaram, depois, a surgir vídeos do momento em que o táxi onde seguia Meghan, Harry e Doria é interceptado pelos paparazzi.
Contudo, nas imagens percebe-se que a viatura foi escoltada pela polícia de Nova Iorque que, entretanto, se manifestou.
As forças de segurança explicaram que “vários” fotógrafos tornaram o transporte dos Sussex “desafiador”, mas que “não houve relatos de colisões, feridos ou prisões”.
Eric Adams, presidente da Câmara de Nova Iorque, considerou “imprudente e irresponsável” que alguém andasse em perseguições automóveis na cidade densamente povoada.
Adams deixou no ar a dúvida sobre as declarações do casal, nomeadamente no que refere ao “tempo da perseguição”: duas horas.
Em declarações ao The Washington Post, Sukhcharn Singh, motorista do táxi, explicou que não se tratou de uma perseguição. “Não é verdade, é exagero”, disse sublinhando, contudo, que Harry e Meghan “pareciam assustados”.
Por fim, nas redes sociais, multiplicaram-se acusações aos Duques por “fingirem uma perseguição mediática”, na tentativa de voltarem a ter atenção e, assim, tornarem-se rentáveis.
Recorde-se que também Diana foi acusada, por diversas vezes, de ‘semear’ noticias a seu respeito e de revelar aos paparazzis os locais onde iria estar.
Sendo assim, e a vários níveis, a história repete-se…