Numa das fotos tiradas para a ‘Vanity Fair’, pelo aclamado fotógrafo de moda Tim Walker, Emma Watson posou semi-nua com um xaile branco que lhe tapava os ombros, desencadeando algumas reações críticas relativamente ao facto de ser uma porta-voz e uma ativista da causa dos direitos das mulheres e da igualdade de género e ter aceite expor o corpo daquela forma.
A estrela de cinema, 26, falou com a Reuters e defendeu a sessão fotográfica, salientando que o feminismo tem a ver com a escolha.
“Continuam a revelar-me que existem muitas ideias erradas e más interpretações sobre o que é o feminismo”, disse. “Feminismo é dar às mulheres o poder de escolha. O feminismo não é um pau para bater noutras mulheres. É sobre liberdade e libertação, é sobre igualdade. Eu não sei mesmo o que as minhas ‘maminhas’ têm a ver com isso. É muito confuso.” E continuou: “Nós fizemos coisas tão malucas nessa sessão, mas pareceu incrivelmente artístico e eu estava tão envolvida criativamente e com o Tim. Estou muito entusiasmada e feliz com o resultado, como as fotografias ficaram interessantes e bonitas”, disse Watson sobre a sessão fotográfica.
A antiga estrela de Harry Potter está neste momento a promover a nova versão da Disney do filme ‘A Bela e o Monstro’, onde encarna Belle.
“No filme de 1991, a Belle foi um avanço entre as heroínas da Disney”, disse à revista ‘People’ o diretor Bill Condon. “Mas obviamente que muito aconteceu em 25 anos. Nós queríamos garantir que ela continuaria uma figura feminista que olha para o futuro.”
“No filme original ela é alguém que adora ler, e neste filme é igualmente preocupada com o facto de ensinar outras raparigas a ler”, acrescentou.
Condon revela que não é por acidente que muitas características novas da Belle refletem Emma Watson na vida real. “É interessante que quando nós pensávamos em ideias para a Belle, era tipo ‘Uau, isso é o que a Watson está a fazer com a vida dela’ ” finalizou.