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Um ano depois de ter assinado o divórcio com Luís Borges, Eduardo Beauté decidiu voltar a falar sobre o ex-companheiro num texto publicado nas redes sociais. Desta forma, o cabeleireiro procura justificar o que motivou tal decisão, queixando-se de ter sofrido de violência piscológica às mãos do ex-marido.
Leia o texto na íntegra:
“Hoje, um ano depois de ter assinado o meu divorcio, quero deixar escrito o que me levou a tal decisão.
Eu apresentava à data, um estado muito depressivo, por estar sob violência psicológica do meu conjugue, e por estar emocionalmente associado a episódios da infância e adolescência que me foram traumáticos e que ainda me condicionavam no meu bem-estar. Eu estava a viver uma relação conjugal, muito perturbadora e violenta psicologicamente, neste clima sentia-me manipulado e humilhado pelo meu conjugue tendo já tido internamentos psiquiátricos por exaustam emocional motivado pelos citados conflitos. Os diferentes interesses podem ter sido causa da incompatibilidade e violência. Eu vivia em ilusão e resignação, pois sentia-me muito apaixonado pelo meu parceiro, acreditei e esperava que a relação fosse para a vida, tendo até adotado os nossos filhos, como sinal da vontade em construir uma família sólida. Desde a morte do meu filho biológico, desenvolvi uma necessidade e vontade enorme em criar uma família, no entanto, a relação que escolhi para o fazer tornou-se tóxica, tendo aberto um fosso emocional enorme. Neste estado de recursos, fui eu próprio quem solicitou o divorcio no final do ano de 2016. Estes períodos de separação são sempre difíceis, e eu vivi o divórcio e os momentos seguintes, com sofrimento e com dúvidas. Durante o corrente ano, aconteceram algumas experiências que perturbaram o meu normal estado de luto da relação. As dúvidas sobre a “parentalidade” dos filhos que criou um atrito entre nós.
Em alguns momentos, que eu sei pontuais, levaram-me a manifestar as minhas mágoas, nomeadamente por altura da gravação de um vídeo, que publiquei na Internet. Reconheci de imediato que fiz mal ao me ter exposto num momento de maior mágoa, fragilidade e tristeza. Vejo os meus altos e baixos como normais para quem enfrenta as mesmas circunstâncias de uma desilusão amorosa e de uma manipulação emocional intensa como foi neste caso. Ciente das minhas dificuldades, procurei ajuda de psicoterapia e ajudaram-me muito todas as intervenções psicoterapêuticas realizadas pelo Dr. Pedro Bráz da Clinica da Mente. Foi a partir desse momento que passei a reencontrar-me, dissociado dos traumas da infância e da adolescência.
Em relação aos nossos filhos, por quem nutro um amor paternal e honesto, fazendo de tudo para criar todas as condições para que os meninos se sintam bem, apesar das dúvidas que tenho sobre qual a melhor forma de abordar o tema do afastamento do meu ex-conjugue perante os filhos.
Não posso negar que atravessei um período difícil na minha vida, mas não posso dizer que estive pior que todos os que passam por experiências semelhantes de desilusões amorosas.”