O pior já passou e Bernardina Brito não podia estar mais feliz por ter sido mãe pela segunda vez. Kyara Brito Almeida nasceu às 8.35 h do dia 6 de novembro de 2017, com 2,945 kg e 47,5 cm, e “o parto até correu muito bem”. Pedro Almeida, o namorado da ex-concorrente de “Casa dos Segredos 4”, assistiu e ficou impressionado: “Foi a minha primeira vez e, quando a Kyara nasceu, senti-me a pessoa mais feliz. A Bibi foi uma heroína e dar-lhe os parabéns é pouco”. Dois dias depois, mãe e filha vão para casa. A partir daí começam os problemas.
“Vinha tão confiante, pois estava a correr tudo tão bem, que pensei que podia fazer tudo. Acabei por rebentar os pontos e apanhei uma infeção. Felizmente, correu tudo bem”, recorda Bibi. Recuperada, foi a vez da saúde da bebé assustar: apanhou uma bronquiolite. “Até acho que foi no hospital que apanhou este vírus. Ela foi lá cortar o freio que fica por baixo da língua e quase de certeza que foi nessa altura. Tinha apenas 15 dias e foi a partir desse momento que começou a ter tosse e o nariz tapado”, explica a mãe de Kyara, acrescentando: “Quando reparei que a tosse não passava, e as secreções nasais eram mais que muitas, dirigi-me ao Hospital Dona Estefânia. O diagnóstico foi que tinha apenas algumas secreções no nariz e nos pulmões. Prescreveram soro e viemos para casa. Entretanto, estava cada vez pior e associei à tosse convulsa. Dois dias depois da primeira ida ao hospital voltei lá novamente, pois a tosse da Kyara metia medo. Até ficava roxinha…”
A situação foi-se agravando… “Entrei lá novamente, com uma carta do pediatra a dizer que a Kyara tinha mais dificuldades com o pulmão esquerdo. Expliquei o que se estava a passar na urgência. Fizeram análises, raios X e diziam que não tinha nada. Entretanto, veio uma médica brasileira que decidiu internar e isolar a Kyara para observação e fazer o teste à tosse convulsa”, lembra. O medo instalou-se e o sofrimento era grande: “Foi transferida para São Francisco Xavier, que era onde havia camas disponíveis. Começou a tomar antibiótico e foi melhorando. Os resultados do teste à tosse convulsa foram negativos e respirámos de alívio. Eu chorava de dia e de noite. Tão pequenina e era picada constantemente. Até lhe enfiaram tubos pelo nariz… Temi o pior pela saúde da minha filha e foi uma dor muito grande. Só me perguntava o que raio tinha feito de mal para estar a acontecer isto à minha filha. Graças a Deus, correu tudo bem”.