Rui Maria Pêgo falou abertamente sobre a sua sexualidade a propósito do Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. Num longo texto partilhado nas redes sociais, o apresentador contou a forma como vive esta efeméride que é, para ele, motivo de alegria e, simultaneamente, de tristeza.
“Amanhã é um dia bizarro na minha história de vida. Um dia muito feliz, mas também muito bizarro. Cresci durante muito tempo – e desde muito cedo – a acreditar que ser gay era um problema; um pecado; um erro genético; uma doença; uma informação a ocultar; um passe directo para a rejeição total numa sociedade conservadora e pouco disponível para incluir a diferença. E ainda menos habilitada para perceber que somos todos feitos do mesmo dentro das diferenças de cada um”, escreve.
O filho de Júlia Pinheiro avança ainda que se sente feliz por poder estar à frente deste evento, algo que acredita ser inesperado tendo em conta a idade. “Nunca diria que um dia perto dos 30 [anos] apresentaria com a Eduarda Ferreira, a IDAHOT 2018 ou a Conferência Europeia Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, em Lisboa. Soa a experiência fora do corpo, mas estou muito grato e honrado pelo convite feito pela Secretaria de Estado da Igualdade e Cidadania e pela Ilga . Nesta 6a edição, o lema ‘Integrar os Direitos LGBTI em todas as políticas, das globais às locais: igualdade em todo o lado, para todas as pessoas’ pretende definir este fórum como um marco decisivo na luta contra a discriminação em função da orientação sexual, identidade ou expressão de género e características sexuais (…) P.S: O meu glitter vai no coração”, pode ler-se na mensagem.