Cristina Ferreira está no centro de uma nova polémica. Depois de ter dado que falar por ter recebido no seu programa da manhã da SIC um homem condenado por violação (ver aqui), a apresentadora revelou que entrevistou Maria das Dores para a sua revista homónima. Maria das Dores está a cumprir uma pena de 23 anos e meio no Estabelecimento Prisional de Tires por ter encomendado a morte do marido, o empresário Paulo Pereira da Cruz.
Na página de Instagram da apresentadora, foram muitos os fãs e seguidores que se mostraram indignados com esta escolha e fizeram questão de expressar a sua opinião. Veja alguns exemplos:
“O pior, é que parece me a mim que querem fazer dela agr a “coitadinha” porque nunca mais viu o filho ??♀️??♀️??♀️. POUPEM-ME!!! O filho também nunca mais vai poder ver o pai por culpa dela!!!”, “Ser protagonista de uma capa de revista como a da Cristina? NÃO! HOMICÍDIO é um crime demasiado grave!”, “Uma mulher que a troco de 150 mil euros para o motorista e o carpinteiro (os 2 que ela aliciou para matar o marido), com um plano estruturado e doentio…a ser protagonista da “revista que não cala ninguém”. Incrível.
Mais incrível, é saber que esta mulher elaborou este esquema porque supostamente o marido queria divorciar-se da mesma, e não queria perder a vida de luxo que levava…sabendo que tinha à espreita um seguro de vida do marido no valor de 1 milhão de euros. Cristina, esta capa pode vender, fazer lucrar…mas nunca faz esquecer a pessoa miserável e diabólica que ela é. Tanta gente que podiam fazer ouvir e inspirar outros tantos, e dão protagonismo ao crime e à polémica, estampando na capa a hipocrisia. Deprimente”, “A TVI foi criticada pela entrevista ao Mário Machado e a tininha será que vai ser? Mas o melhor é mesmo “nunca mais viu o filho” e aquele filho que nunca mais vai ver o pai? Não havia mais nada para entrevistar?”, “Um desrespeito para com a família da vítima”.
Apesar das muitas críticas, Cristina Ferreira também recebeu elogios e aplausos de outros fãs que acharam a escolha ousada.
Recorde-se que foi a 20 de janeiro de 2007 que, a mando de Maria das Dores e a troco de 150 mil euros para cada um, João Paulo Silva e Paulo Horta, o motorista e carpinteiro da socialite, mataram à marretada o empresário Paulo Pereira da Cruz. A mandante do crime atraiu o então marido ao elevador de um prédio em Lisboa com o pretexto de querer falar com ele sobre o relacionamento de ambos. Ao que tudo indica, Paulo queria divorciar-se da mulher e ela, com medo de perder a vida de luxo que tinha, decidiu assassiná-lo para ter direito ao seu seguro de vida, avaliado em um milhão de euros. João Paulo Silva foi condenado a 20 anos de cadeia e Paulo Horta a 18. Maria das Dores poderá sair da prisão em 2026, altura em que terá cumprido 18 anos, o que corresponde a cinco sextos da pena de 23 anos e meio. Dentro de seis meses, poderá, como manda a lei, ter direito a uma nova saída precária.