Em quarentena voluntária para ajudar a combater a propagação do Covid-19, Cláudio Ramos fez um texto reflexivo sobre esta fase que estamos todos a viver.
“Não é ficar em casa que me custa. Nunca me custou estar em casa. Custa-me perceber que é preciso o Universo usar da sua força para nos mostrar que valemos zero uns sem os outros, e como muitos duvidam disso o mesmo Universo chega-se à frente e diz ‘baixa o nariz. Quem manda sou eu…!’ E a verdade é que Ele é que manda, mas ainda que Ele esteja zangado connosco eu, da minha janela, tenho visto a esperança todos estes dias. Eu vejo sempre a esperança. No meio de qualquer caos na minha vida vi sempre a esperança. Quando olho lá ao fundo percebo que vamos passar por isto e seremos pessoas diferentes. Temos obrigação de ser. Isto não acontece por acaso, não podemos é esquecer que aconteceu, como tantas vezes nos esquecemos das pessoas e das coisas que temos sempre mas não valorizamos e que hoje sentimos falta porque estão afastadas, fechadas, condicionadas, Isoladas, esgotadas… O Universo sabe o que faz, o homem às vezes esquece-se do que aprendeu. Mantenhamos a esperança que um e outro serão mais tolerantes, um com o outro e resolvam fazer as pazes rapidamente. Da parte que me toca já lhe pedi desculpas. Espero que as aceite e me devolva o mundo como sempre o vi da minha janela. Boa noite. Até amanhã ?”
No vídeo, veja ainda Cláudio Ramos a responder ao questionário de inscrição de “BB2020”.