É já no domingo, dia 25 – pelas 21 H – que arranca a nova edição de “Got Talent Portugal”. Esta temporada marca o regresso à antena de Sílvia Alberto, que foi mãe pela segunda vez há cinco meses. Além da bebé Emília, a estrela da estação pública é ainda mãe do pequeno Pedro, de 2 anos. A apresentadora, de 39 anos, aceitou o desafio do Holofote.pt e revela como está a preparar este regresso, as surpresas e emoções que os espectadores vão poder ver no novo concurso dos domingos à noite e ainda o que pensa sobre a concorrência no mesmo horário, tanto na SIC como na TVI.
Este é um regresso muito desejado ao trabalho?
Era sim. A vida é feita de um conjunto de papéis muito diferentes e cada um deles é fundamental para o bem estar do todo. O trabalho sempre ocupou um espaço importante na minha vida e esta pausa foi maior do que gostaria. Estou muito feliz por estar finalmente de regresso.
Que surpresas podemos esperar nesta nova edição de “Got Talent Portugal”?
Surpresas e arrojo do tamanho das saudades do palco.
Houve algum concorrente que a tivesse surpreendido de forma especial?
Houve alguns momentos em que foi impossível conter as emoções. Não só pela beleza da atuação em si, mas muito pelas mensagens que alguns artistas pretenderam transmitir. Tocou-me, tocou-nos e em casa também não vão ficar indiferentes. Dado o contexto atual, é inevitável, as emoções estão mais à flor da pele.
“Dado o contexto atual, é inevitável, as emoção estão mais à flor da pele”
(Sílvia Alberto)
Quais foram as maiores dificuldade em gravar um concurso numa altura de pandemia?
Esta será uma edição muito bonita do “Got Talent Portugal”. Dir-se-ia que menos emotiva, porque não podemos tocar-nos, abraçar-nos, mas todavia, por isso mesmo, é tão visível essa fratura, que todas as estratégias para comunicar e passar emoção sem toque são bem mais marcantes. As gravações correram muito bem graças a um esforço de produção e equipa incríveis. Cumprimos todos com rigor as regras de contenção. Testagem prévia à semana de audições e obrigatória durante os dias de audições, entrevistas com distanciamento, palavras reconfortantes em substituição dos abraços aos artistas. Para mim, que sou de toque, de pele com pele, foi um desafio.
Como foi a organização com os filhos (Pedro, de 2 anos, e Emília, de 5 meses) para este regresso ao trabalho?
Requereu isso mesmo. Uma boa organização. Correu tudo bem, felizmente.
Como é que eles estão?
Saudáveis e felizes. Felizmente ainda são demasiados pequenos e por isso vivem alheios a esta nova realidade.
O que acha da concorrência que terá na SIC (“Hell´s Kitchen”) e na TVI (“All Together Now”) aos domingos à noite?
É de altíssimo nível e conduzida por grandes profissionais. As [estações] privadas têm a força que sabemos. Não será fácil. Deste lado temos novos artistas e as suas histórias de vida, e temos a Cuca [Roseta], a Sofia [Escobar], o [Pedro] Tochas e o Manel [Moura dos Santos]. Tem tudo para correr bem, mas também vem aí o verão e as férias escolares e bem sabemos que depois de termos estado tanto tempo fechados vamos querer aproveitar o ar livre. O convite, esse, está feito. No domingo à noite escolham a 1.
“As [estações] privadas têm a força que sabemos. Não será fácil [vencer a concorrência]. O convite, esse, está feito.
No domingo à noite escolham a 1″
(Sílvia Alberto)