Aos 54 anos, Diogo Infante é um ator e encenador consensual, que gere como ninguém a sua carreira. Agora, ao mesmo tempo que regressa ao pequeno ecrã com a novela da TVI “Quero é Viver”, continua também o seu trabalho como encenador em mais uma temporada do musical “Chicago”, desta vez com Inês Herédia e Vanessa Silva como protagonistas. “Quando terminámos a segunda temporada, ficámos com a sensação de que esta produção não se tinha esgotado. Na altura, houve milhares de pessoas que ficaram com o bilhete na mão, impossibilitados de ver o espetáculo e portanto houve uma vontade coletiva de poder trazer este espetáculo de novo”, lembra no ensaio geral antes da estreia. Sobre o regresso às novelas, o ator, que será marido de Fernanda Serrano em “Quero é Viver”, não esconde o entusiasmo: “A Fernanda não é só uma colega, é uma amiga, trabalhar com ela é um duplo prazer porque, além de ser uma pessoa deliciosa e com boa energia, é muito boa colega, é muito generosa”.
“Não tive outro remédio”
Diogo Infante não tem dúvidas sobre o que de negativo nos trouxe a pandemia: a perda de liberdade, mas prefere focar-se no que aprendeu de positivo, em especial pequenas coisas: “Aprendi a cozinhar muito melhor, por exemplo. Não tive outro remédio. Passei a dar mais valor ao meu espaço, às coisas que tinha e que muitas vezes nem olhava bem para elas”, afirma.