Luciana Abreu foi ouvida durante várias horas no Tribunal de Cascais, como requerente do processo de violência doméstica, que moveu contra o ex-marido, Daniel Souza.
Durante as alegações finais, que aconteceram no dia 22 de fevereiro, a que a imprensa pode assistir, a representante do Ministério Público revelou os momentos mais dramáticos que a estrela da SIC contou em tribunal.
“Existe uma situação relatada pela dona Luciana, relacionada com as injúrias que lhe eram dirigidas pelo arguido, “mata-te, morre” que se culminasse com o facto da vítima cometer um suicídio teríamos aqui o agravamento da pena”, começou por dizer a magistrada. “A dona Luciana estava sozinha no paredão e não encontrava saída para a sua vida e passou-lhe pela mente, por termo à vida. As pessoas sentem-se tão abandonadas, desamparadas, humilhadas.”
Além destas revelações foi ainda dito que: “A Luciana disse que muitas vezes, saia de casa para ir chorar no paredão, porque pelo menos aí as suas filhas não a viam”.
O Ministério Público relatou ainda durante as alegações finais, injúrias e ofensas graves que eram dirigidas à atriz e que esta também contou durante os depoimentos: “Quando haviam discussões ou contrariedades o senhor Daniel não gostava de ser contrariado e o que acontecia era: “não suporto olhar para a tua cara, não és ninguém, quem és tu, julgas que és uma estrela, não prestas”.
Rui Bacelar voltou a alegar a defesa do seu cliente dizendo que: “Não ficou provado que o arguido tenha molestado a assistente. Nenhum facto praticou relativo ao crime de violência doméstica. O Daniel é uma pessoa calma, que sempre evitou conflitos e jamais proferia tais injúrias ou insultos, como aqui foi exposto”, disse o causídico.