Na noite da última quarta-feira, 31 de agosto, Inês Gutierrez revelou através das redes sociais que decidiu parar de amamentar a filha, Maria Luísa, ao fim de quase 5 meses. “Sabem aqueles namoros de adolescência muito intensos e descontrolados (choram, riem, amam, odeiam,…) mas pelos quais é encantador passar? É isto que eu sinto com a amamentação”, começou por desabafar a apresentadora, que partilhou a fotografia da última mamada da bebé, fruto da relação com João Montez.
Num longo texto, Inês fala sobre como não desejava amamentar antes de engravidar e como mudou de ideia ao longo do percurso. A apresentadora desabafa sobre as dificuldades encontradas quando a filha nasceu. “Já vos disse: nunca quis muito dar (•)(•), engravidei e estabeleci um objectivo – era um mês apenas – e, ainda assim, fui zero preparada. Estudei muita coisa, mas subestimei a amamentação, e também me subestimei muito. É que, de repente, surgiu uma Inês cheia de força e motivação para amamentar, que eu própria não estava à espera, e, horas depois, já estava a sofrer agarrada à almofada com feridas e a pedir ajuda a meio mundo. A fragilidade e frustração máximas vieram logo de seguida. Das coisas mais duras que vivi.”
Inês disse que deu três dias à consultora de amamentação que contratou para a acompanhar na saída da maternidade: “Ela sabia: se continuassem em ferida, eu ia desistir, garantidamente. Até que, graças à presença assídua e preciosa desta enfermeira Cláudia na minha casa (e muita ajuda também do João!), aprendi a fazê-lo da maneira certa, a saber ler melhor a minha filha e a compreender os sinais do meu corpo. Comecei a gostar de dar de mamar e entrei em total sintonia com a minha filha. Como assim eu estava mesmo a gostar?”
A apresentadora então partilha como a sua percepção sobre a amamentação mudou: “É uma experiência que – se correr bem – é inacreditável, única e fora de série. É mágico, animalesco e toda a gente devia ter a sorte de poder experienciar isto sem dor, sem sofrimento. Como é que aquela coisinha tão frágil e pequenina dependia apenas de mim para sobreviver? Uau. O corpo humano fascina-me. Até tenho pena dos homens por não poderem saber qual é esta sensação!”
É quando a apresentadora relata o lado menos positivo da amamentação: “Depois há o outro lado: o viver entre mamadas, a dependência, a limitação da mulher, o cansaço extremo,…, e foi aqui que tive também que impor os meus limites e criar as minhas metas.”
Inês Gutierrez revela então: “Hoje foi o último dia que dei de mamar, mas estou muito orgulhosa… Prometi-me um mês, mas brindei-nos com quase cinco meses. Onde cheguei a conseguir dar de mamar sem almofadas, deitada, sentada, de pé, em silêncio, a conversar, a trabalhar, em qualquer lugar… Quem diria!! Que bonita história que vou guardar para o resto da minha vida, mas hoje chegou ao fim. Por opção minha, que é tão válida como qualquer outra.” A apresentadora conclui com uma mensagem especial à filha, Maria Luísa. “À minha filha: obrigada por teres nascido tão eficiente, despachada e por me ajudares tantas vezes com o teu olhar que subtilmente me dizia “não desistas já, vamos gostar deste programa juntas”. Tinhas mesmo razão.”