Sarah Ferguson dá entrevista em que fala de tudo…o que devia e, claro, o que não era suposto falar.
De fato, a ex-mulher do príncipe André deu uma entrevista à revista americana “People” para assinalar o lançamento do seu último romance e falou de alguns membros da família real britânica.
Fergie parece estar a viver um dos momentos mais doces da sua vida. Não só a duquesa de York se tornará avó pela terceira vez, graças à segunda gravidez de Eugenie, como está em promoção do seu último romance, “A Most Intriguing Lady”. Esta saga romântica, que narra as experiências da filha de um duque, a perfeita senhora vitoriana, que trabalha secretamente como detective amador para o círculo interno da alta sociedade, levou-a a dar uma das suas mais sinceras entrevistas à revista americana “People”.
Depois de uma vida repleta de polémicas e muita controvérsia, a ex-mulher do príncipe André conseguiu manter um perfil discreto nos últimos anos. Decerto, esta postura permitiu-lhe responder a numerosas perguntas sobre vários membros da família real britânica, sem uma única explosão de tom. Fergie destacou, sobretudo, a defesa dos duques de Sussex bem como fez questão de homenagear a sogra, Isabel II.
Sarah Ferguson dá entrevista em que fala de tudo
“Não acredito que qualquer pessoa tenha o direito de julgar. Não posso fazer qualquer julgamento. Fui julgada toda a minha vida, e não tenho qualquer julgamento sobre os Sussex”, respondeu quando lhe perguntaram sobre a publicação das memórias de Harry ou a emissão do documentário da Netflix da autoria de Meghan e Harry. Além disso, Sarah ousou fazer um apelo para a reconciliação dos irmãos. “A Diana ficaria orgulhosa dos netos. Não só dos Sussex, mas também dos de William”, salientou. A mãe de Eugenie e Beatrice procurou sensibilizar os leitores sobre a importância da saúde mental, através da sua própria experiência. “Ser o foco do escrutínio público e da crítica tem inevitavelmente um seu preço na saúde mental”, disse. Ferguson viveu há décadas uma situação semelhante à que Harry e Meghan procuraram expor, experimentando distúrbios alimentares. Um problema partilhado com a boa amiga Diana de Gales.
Por outro lado, Sarah confessou o que gostava de dizer a Isabel II se pudesse conversar com ela. “Falava-lhe das magnólias no jardim, porque ela adorava-as e das gotas de neve. Ela adoraria saber que os seus cães andam por onde ela andava”.
A saber que Sarah ficou com a incumbência de tratar dos cães de Isabel II da inconfundível raça corgi, chamados Muick e Sandy.Por fim, ela falou do papel de avó, que será reforçado nos próximos meses. “As pessoas perguntam-me: ‘A vida mudou muito para ti?’ Respondo-lhes: ‘Não, porque tenho a mentalidade de uma criança de seis anos. Agora, tenho uma audiência que me compreende'”.
