Cristina Ferreira visita favela no Rio de Janeiro. A apresentadora está de passagem pela cidade brasileira à propósito da Web Summit. Portanto, está a mostrar alguns dos passeios nas redes sociais. Sendo assim, Cristina decidiu fazer uma visita ao morro do Vidigal.

Nas redes sociais, a apresentadora partilhou a experiência. “Fui, com medo, mas fui. Entrar na favela, agora comunidade, nunca tinha feito parte dos planos. Ontem fui”, assume, primeiramente. Dessa forma, Cristina Ferreira visita favela do Vidigal.
Logo depois, a apresentadora revela. “O Evandro, morador do Vidigal e taxista, tranquilizou-nos. Avisou que podíamos ver armas e que não devíamos tirar fotos. Podíamos ter ido de moto boy. É a forma comum de andar na comunidade. Motos que sobem as ruas, íngremes, e levam ao ponto mais alto onde está o bar da lage.”
Então, Cristina Ferreira reflete. “Eu não sou de romantizar o Rio, o perigo existe e a realidade é dura. Mas entrar, enquanto apresentadora, é ter muita vontade de contar aquelas histórias. Há lojas, supermercados, muitos cabeleireiros, zonas de convívio, as chamadas bocas onde se vêem os traficantes com fuzis. A televisão tem espaço importante, como diz o Evandro, no mínimo cada casa tem uma com 30 polegadas. A melhor vista do Rio é deles.”
“Só queria ter ficado ali”
A apresentadora continua o relato. “Na hora de descer, entrei num filme que os meus olhos realizaram. Estavam todos a regressar a casa. As carrinhas das escolas, as centenas de motos que levam turistas e moradores, as portas abertas, o único prédio com elevador. Um amontoado de vida.”
Por fim, Cristina Ferreira faz a ressalva. “Difícil, é certo. Mas, o medo deu espaço à curiosidade. Só queria ter ficado ali, a saber quem são. Não tenho fotos de nada, a não ser do bar da lage. E pensando bem, não era possível mostrar nada. Porque ali a vida não é um instante fotográfico. E tem cor.”