Mário Ferreira era para estar no submersível que desapareceu a explorar os destroços do Titanic. O dono da TVI revelou ao jornal Público que tinha bilhetes para a expedição. Entretanto, o empresário decidiu não ir de última hora.
“Um submersível destes não pode falhar. Quando falha a quatro mil metros, normalmente é fatal. Espera-se que algum milagre possa acontecer, mas infelizmente não se esperam grandes notícias”, disse, primeiramente, Mário Ferreira. De acordo com a publicação, o empresário afirma: “Achei que não devia ir e não fui. Ainda bem que não fui…”
Mário Ferreira era para estar no submersível que desapareceu a explorar os destroços do Titanic
De acordo com o jornal “Público”, Mário Ferreira reservou bilhetes para a expedição. Entretanto, em abril decidiu que não ia. “Se alguém deste grupo tiver vontade, tenho um lugar marcado num mini-submarino para descer e ir ver o Titanic, eu não posso na data marcada. É em junho deste ano. Não é barato”, escreveu o empresário no grupo de viajantes Most Travelled People.
Contudo, o dono da TVI teve uma nova oportunidade de ir à expedição. É que Mário Ferreira cruzou-se com o explorador britânico Hamish Harding na última sexta-feira, numa conferência nos Açores. Contudo, o empresário voltou a dizer que não iria na viagem. Harding é uma das 5 pessoas no submersível Titan que desapareceu no domingo.
O submersível Titan desapareceu no domingo no Atlântico Norte, logo depois de descer para explorar os destroços do Titanic. A empresa OceanGate organiza a expedição por um valor de cerca de 230 mil euros. À bordo estão 5 pessoas. Stockton Rush, o diretor-executivo da OceanGate, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e o seu filho, o especialista no naufrágio do Titanic, Paul-Henry Nargeolet e o bilionário e explorador Hamish Harding. Este último, com quem Mário Ferreira cruzou-se na semana passada.