Nesta sexta-feira, 24 de novembro, o Tribunal de Santarém volta a analisar o caso da morte de Sara Carreira. Dessa forma, a audiência foca-se nas alegações finais. E, em primeiro lugar, o Ministério Público pede pena de prisão suspensa para três dos quatro arguidos.

“Não assumem perante a sociedade e o tribunal as suas condutas”, afirmou o procurador, sobre Ivo Lucas, Cristina Branco e Paulo Neves. Além disso, o representante da acusação alega que os três “assobiaram todos para o lado”. Dessa forma, o Ministério Público pede pena de prisão suspensa para Ivo Lucas, Cristina Branco e Paulo Neves.
Primeiramente, para Paulo Neves, o condutor do primeiro veículo que provocou o acidente, pode ser condenado a 5 anos de prisão com pena suspensa. Ou seja, uma condenação por homicídio negligente de forma grosseira. Da mesma forma, Cristina Branco pode receber a condenação de prisão em pena suspensa por mais de um ano. Já a condenação de Ivo Lucas pode ser superior a 2 anos e meio, também por homicídio negligente de forma grosseira.
Por outro lado, o quarto arguido, Tiago pacheco, condutor do veículo que colidiu com o de Ivo Lucas e Sara Carreira, pode receber pena de multa. Dos quatro arguidos, apenas Ivo e Paulo estão em tribunal. Cristina Branco alegou dificuldade em falar dos factos por trauma e amnésia para justificar a ausência. Quem também falhou à audiência foi o pai de Sara Carreira, Tony Carreira.
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Tony Carreira comenta declarações no caso Sara Carreira: “O acidente não foi só o Ivo”
Anteriormente, Tony Carreira comentou as declarações dos réus em tribunal. Primeiramente, os jornalistas quiseram saber a quem Tony referia-se quando, na última terça-feira, disse não ter “compaixão para mentiras”. Então, Tony Carreira comenta declarações no caso Sara Carreira. “Vocês conhecem o processo e quando uma pessoa vai alcoolicamente alterada e de repente chega aqui e diz que não, que não ia a 28km/h” , disse em primeiro lugar.
Dessa forma, o cantor mostra indignação com o depoimento de Paulo Neves, o condutor do primeiro carro da sequência de colisões. Isso porque, de acordo com a investigação, Paulo Neves consumiu álcool antes de conduzir naquele dia. Além disso, estima-se que o veículo de Paulo estivesse a cerca de 30 km/h na A1 na altura do acidente. Dessa forma, a fadista Cristina Branco colidiu com o carro, que estava em baixa velocidade.