O Ministério Público do Tribunal da Relação de Évora, em resposta ao recurso dos três arguidos condenados pelo Tribunal de Santarém pelo homicídio negligente de Sara Carreira, defende a manutenção das penas que lhes foram aplicadas na primeira instância. Quer isto dizer que, no entender do Procurador, Ivo Lucas deve cumprir dois anos e quatro meses de pena suspensa de prisão, bem como a pena acessória de inibição de condução durante um ano.
As condenações dos outros dois arguidos, a fadista Cristina Branco e o empresário Paulo Neves, também se devem manter inalteradas, de acordo com o MP. Resta saber se os desembargadores da Relação de Évora partilharão da mesma opinião do Ministério Público. A decisão final deverá ser conhecida ainda antes das férias judiciais.
De recordar que o Ivo Lucas e Cristina Branco não concordaram com a pena que lhes foi atribuída pelo Tribunal de Santarém e recorreram para a Relação de Évora. Tal como haviam dito aquando da leitura da sentença, no dia 12 de janeiro, o cantor e afadista decidiram recorrer da decisão da juíza.
Recorde que a magistrada os condenou por homicídio negligente pela morte de Sara Carreira. De acordo com uma publicação semanal, que teve acesso ao recurso enviado ao Tribunal da Relação de Évora, o ator e cantor pretende mesmo que seja feito um novo julgamento deste caso. Assim sendo, se os desembargadores não decidirem a sua absolvição. A defesa de Ivo aponta falhas e incongruências na sentença que o condenou a dois anos e quatro meses de prisão com pena suspensa e um período de inibição de conduzir de um ano.